2014
DOI: 10.5216/lep.v17i1.30443
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TEIXEIRA E SOUSA E O PRIMEIRO MALANDRO DO ROMANCE BRASILEIRO DOI: 10.5216/lep.v17i1.30443

Abstract: Neste artigo pretende-se demonstrar como o folhetim foi reconhecido no Brasil pela crítica de seu tempo e de outros tempos, além de analisar o romance “As tardes de um pintor” ou “As intrigas de um jesuíta”, de Teixeira e Sousa, publicado em 1847 no jornal “Arquivo romântico”, saído em três volumes. Também se fará uma revisão de “Dialética da malandragem”, de Antonio Candido, publicado em 1970. Nesse artigo o crítico paulista afirma ser o Leonardo, personagem de “Memórias de um sargento de milícias”, de Manuel… Show more

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“…Ele é derivado de outros personagens, a exemplo do malandro, como Pedro Malasartes (personagem pertencente ao folclore de contos populares de língua portuguesa), Leonardo (protagonista de Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio Almeida) ou Macunaíma, de Mário de Andrade. Na verdade, essa representação de homem que age com segundas intenções é mais antiga na literatura brasileira, conforme pontua Fábio Camargo (2013), em que o malandro já se fazia presente desde 1847 nas obras de Teixeira e Sousa, de modo que essa figura "se dá bem em quase todas as questões em que se envolve, senão por meio do disfarce, por conta de sua esperteza. E embora não seja um moço do bem ele não é de todo mau" (CAMARGO, 2013, p. 247).…”
Section: Cafajeste Pedro Em a Polaquinhaunclassified
“…Ele é derivado de outros personagens, a exemplo do malandro, como Pedro Malasartes (personagem pertencente ao folclore de contos populares de língua portuguesa), Leonardo (protagonista de Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio Almeida) ou Macunaíma, de Mário de Andrade. Na verdade, essa representação de homem que age com segundas intenções é mais antiga na literatura brasileira, conforme pontua Fábio Camargo (2013), em que o malandro já se fazia presente desde 1847 nas obras de Teixeira e Sousa, de modo que essa figura "se dá bem em quase todas as questões em que se envolve, senão por meio do disfarce, por conta de sua esperteza. E embora não seja um moço do bem ele não é de todo mau" (CAMARGO, 2013, p. 247).…”
Section: Cafajeste Pedro Em a Polaquinhaunclassified