“…Dessa forma, constatou-se que, na resteva não destruída, a dependência espacial é menor que na lavoura, indicando uma tendência de dispersão do inseto após a colheita, caso nenhum manejo seja aplicado na área. Ainda, esses valores do alcance, relacionados ao semivariograma, são importantes na detecção do limite da dependência espacial (FERRAZ et al, 2012), isto é, o monitoramento deve ser realizado com espaçamentos inferiores ao alcance encontrado (VALERIANO & PRADO, 2001 Os resultados evidenciaram que o monitoramento de T. limbativentris deva ser iniciado na fase de perfilhamento do arroz, tendo como referência os pontos de ingresso do inseto às margens dos arrozais, prosseguindo com base em pontos amostrais distanciados, conforme a interdependência espacial definida em cada etapa do processo produtivo do arroz, seja na resteva ou na fase vegetativa da cultura. Já, pela forte dependência espacial verificada, estudos futuros sobre as geometrias de amostragem devem ser realizados a fim de se estabelecer o melhor grid e as adequadas distâncias entre os pontos de amostragem, de modo a tornar mais eficiente o atual método de monitoramento.…”