Taxtomina A e <i>Piriformospora indica </i>no controle de <i>Phytophthora nicotianae </i>em citros e <i>Phytophthora plurivora </i>em faia (<i>Fagus sylvatica</i>)

Abstract

Superior (CAPES) pela concessão da bolsa de doutorado sanduíche. À Dra. Silvia Blumer e à Dra. Rafaela Roma pela ajuda nas discussões do trabalho, pelo auxílio na condução à distância da parte final do doutorado e, principalmente, pela amizade. Às queridas amigas e colegas Dalilla Rezende e Caroline Rabelo pela presença em todos os momentos ao longo destes anos. Pelas palavras de apoio, pelo auxílio nos trabalhos, pelos momentos de descontração, o meu agradecimento especial.

Taxtomina parcialmente purificada e preparações de >i<Streptomyces scabies>/i< na indução de resistência em soja à >i<Phakopsora pachyrhizi>/i<

“…No que diz respeito ao efeito direto de taxtomina A sobre fitopatógenos, em estudo realizado com Phytophthora plurivora e P. nicotianae, observou-se que esta fitotoxina não exibia efeito direto sobre o crescimento micelial e zoósporos de tais patógenos (Brand 2016). Entretanto, quando um estudo foi realizado com a mesma fitotoxina e o patógeno Colletotrichum sublineolum, houve redução do crecimento micelial, germinação de esporos e formação de apressório, o que demonstrou que a taxtomina A também pode ter efeito direto, além de ativador de defesa de plantas (Garcia et al 2008b).…”

“…A indução de resistência, resultado da ativação de mecanismos de defesa da planta através de tratamentos com agentes bióticos ou abióticos, vem ganhando importância como ferramenta no manejo integrado de doenças (Brand 2016). No meio comercial, um exemplo de sucesso envolvendo indutores de resistência é o do acibenzolar-S-metílico, Bion ® (Syngenta), um produto que melhora a eficiência do controle e que já foi utilizado em conjunto com programas de controle químico (Dallagnol et al 2006).…”

“…Além do acibezolar-S-metílico, outros compostos que possuem ação como indutores de resistência vem sendo estudados em diversos patossistemas, como a fitotoxina taxtomina A (Garcia et al 2008b, a;Brand 2016)), produzida por Streptomyces scabies. As taxtominas pertencem a um grupo de fitotoxinas produzidas por microrganismos patogênicos do gênero Streptomyces (Beauséjour et al 1999) e foram isoladas e caracterizadas primeiramente em 1992 (King et al 1992), sendo associadas positivamente com a patogenicidade de S. scabies (King et al 1991).…”

“…Perante a possibilidade de produção in vitro da fitotoxina taxtomina A, diversas linhas de estudo começaram a serem exploradas, como as propriedades herbicidas deste composto (King et al 2001) e também como ativador de defesa em plantas (Garcia et al 2008b;Brand 2016). Em se tratando das propriedades herbicidas, destaca-se que as fitotoxinas taxtominas são capazes de causar a necrose celular de plantas com concentrações de mg mL -1 , todavia, o modo de ação ainda não está bem esclarecido (Loria et al 1997;King et al 2001).…”

Potencial da taxtomina parcialmente purificada no controle de >i<Colletotrichum truncatum>/i< e reação de cultivar de soja ao patógeno

“…O hemibiotrofismo característico de muitas espécies de Alguns trabalhos têm mostrado efeito positivo da TPP no controle de doenças de plantas. De acordo comBrand (2016), a TPP em plântulas de citros nas concentrações de 50 e 100 µg apresentou um potencial indutor na proteção contra podridão radicular em citros causada por Phytophthora nicotianae. Ainda, Pinto (2014) mostrou que a TPP controla em 100% a incidência do Cucumber mosaic vírus -CMV em plantas de abobrinha.…”