Systemic rhabdomyolysis induced by venom of freshwater stingrays Plesiotrygon iwamae and Potamotrygon motoro (Chondrichthyes – Potamotrygonidae) from the Amazon Basin

Análise descritiva dos acidentes graves de trabalho relacionado a pescadores artesanais do Brasil

“…Lameiras e colaboradores (2014) quando realiza uma análise sobre acidentes com arraias de água doce da família Potamotrygonidae, relatou que uma das limitações encontradas foram não existir um tratamento específico para os acidentes envolvendo esses tipos de animais, a falta de treinamento dos profissionais de saúde em como identificar e disponibilizar o tratamento adequado, assim como realizar o CAT, evidencia a importância de se ter um olhar especial para esses acidentes uma vez que os mesmos podem gerar uma incapacidade, afastando os trabalhadores da pesca de suas atividades laborais 20 .…”

Caracterização bioquímica preliminar de toxinas do muco de raia de água doce >i<Paratrygon aiereba>/i<

“…Apesar de a amostra apresentar banda com maior massa molecular, o resultado corrobora com grande parte dos trabalhos que se dedicaram ao estudo protéico do muco de raias de água doce. O perfil protéico do muco da raia Potamotrygon motoro e Plesiotrygon iwamae apresentaram massa molecular variando entre 10 e 41 kDa e entre 16 e 41 KDa, respectivamente (Lameiras et al, 2014). Monteiro-dos-Santos et al (2011) (Lameiras et.…”

“…O perfil protéico do muco da raia Potamotrygon motoro e Plesiotrygon iwamae apresentaram massa molecular variando entre 10 e 41 kDa e entre 16 e 41 KDa, respectivamente (Lameiras et al, 2014). Monteiro-dos-Santos et al (2011) (Lameiras et. al, 2014) Proteínas com atividade caseinolítica tinham sido identificadas apenas na peçonha de raia Potamotrygon falkneri (Hadad Jr. et al, 2004;, sendo inédito, a identificação de enzimas caseinolíticas no muco de raia de água doce.…”

“…O muco e o material obtido da peçonha da Potamotrygon motoro apresentou toxicidade para células epiteliais humanas, rabdmiólise sistêmica e resposta inflamatória (Domingos et al, 2011;Lameiras et al, 2014;Kimura, 2014 A presença das enzimas encontradas na peçonha e no muco das raias contribui para rápida difusão dos componentes moleculares do material inoculado e altera a homeostase da matriz extracelular contribuindo para a manutenção dos processos inflamatórios por longos períodos e para a evolução dos processos necróticos (Pukrittayakamee et al, 1988).…”

“…Dentre os três gêneros de raias fluviais, os estudos de caracterização da peçonha foram realizados com raias dos gêneros Potamotrygon e Plesiotrygon. Ainda não foram identificados trabalhos que analisem bioquimicamente as toxinas da peçonha de raias do gênero Paratrygon, apesar de apresentarem ampla distribuição geográfica e abundância no rio Tocantins (Frederico et al, 2012;Lameiras et al, 2014).…”