INTRODUÇÃONas últimas décadas, a elaboração de novos materiais em escala nanométrica tem atraído atenção considerável de pesquisadores do mundo inteiro. Nesse contexto, um dos materiais mais estudados é o dióxido de titânio, que por ser um semicondutor intrínseco vem sendo utilizado em diversas aplicações, tais como células solares [1]
ResumoUm material que se destaca para uso em várias aplicações é o dióxido de titânio (TiO 2 ), devido principalmente às suas propriedades de estabilidade térmica e química e as suas excelentes propriedades ópticas. Porém, estas propriedades são dependentes do tipo de fase e da característica morfológica, o que está diretamente relacionado com o método de processamento do TiO 2 . Desta forma, este trabalho propôs sintetizar nanopartículas de TiO 2 pelo método Pechini com diferentes fases e avaliar a influência dessas fases nas propriedades fotoluminescentes do TiO 2 . Para este fim, as proporções estequiométricas molares entre ácido cítrico:cátions metálicos de 1:1, 2:1, 3:1, 4:1 e 5:1 foram investigadas. As nanopartículas foram caracterizadas por difração de raios X (DRX), espectroscopia de infravermelho, análise de textura, microscopia eletrônica de varredura (MEV), espectroscopia de excitação e emissão e determinação da banda proibida (band gap) por espectroscopia de refletância difusa. Foi confirmada a presença de duas fases, anatásio e rutilo, por DRX em diversas proporções para cada amostra; por MEV observou-se que os tamanhos de aglomerados aumentaram com a relação entre ácido cítrico:cátions metálicos. Com relação à fotoluminescência, observou-se que a intensidade máxima no espectro de emissão ocorreu no comprimento de onda de 533 nm para a amostra 3:1 e a intensidade máxima no espectro de excitação ocorreu na amostra 2:1 em comprimento de onda de 451 nm. Palavras-chave: dióxido de titânio, método Pechini, propriedades ópticas.
Abstract