“…Os artigos analisados foram estudos internacionais e evidenciaram a escassez de produção no Brasil, referentes às Teorias Cognitivo-Comportamentais e à população aqui estudada. Esse fato pode ter relação com alguns fatores: processo histórico da surdez que se diferencia em cada país e época (Duarte, Chaveiro, Freitas, Barbosa, Porto, & Fleck, 2013;Strobel, 2008); discussões insuficientes durante a graduação e capacitação de profissionais da saúde acerca do atendimento à pessoa surda (Chaveiro, Barbosa, & Porto, 2008;Chaveiro & Barbosa, 2005;Chaveiro, 2007); preconceito (Araújo, 2018) ; dificuldades na língua de sinais e desconhecimento dos aspectos socioculturais da população surda (Larrosa & Skliar, 2001;Gesser, 2009;Quadros & Karnopp, 2004). Entretanto, vem sendo despertado o cuidado com a saúde mental dos surdos, no Brasil, como é visto nos estudos de Sanchez (2013), referente à adaptação da escala de ansiedade de Beck para surdos e cegos; na pesquisa de Silva (2016), acerca da adaptação da escala de coping de Billings e Moos (ECBM) para a comunidade surda; Sanchez e Gouveia Junior (2011), Costa (2012) e Santos e Silva (2019), sobre ansiedade em pessoas surdas e Cardoso e Capitão (2007), referente à avaliação psicológica de infantes surdos.…”