Support from Neighbors and Aging in Place: Can NORC Programs Make a Difference?

Abstract

Results suggest the importance of neighbors-helping-neighbors approaches to promote aging in place as a complement, rather than substitute, to other efforts, such as those that focus on enhancing access to formal providers and strengthening care within families.

Help From and Help to Neighbors Among Older Adults in Europe

“…Our results showed a high reciprocity among the participants for neighborhood help as well as helping or receiving help from others; herein people who helped their neighbors also helped others and people who received help from others also obtained help from neighbors. Some researchers have proposed that reciprocity is an important element for a neighborhood-based caring community and the provision of help precedes the receipt of help (Greenfield, 2015;Grime, 2018). Reciprocity reflects that older adults were not only the recipients but also the providers of assistance for others in the neighborhood and often filled gaps in services and support (Hand et al, 2018).…”

Do velho para o novo: percepções de idosos sobre o processo de >i<studentification>/i<, as mudanças sócio-físicas do bairro e o >i<aging in place>/i<

“…Diversas pesquisas já demonstraram a importância que o ambiente tem sobre os comportamentos e relacionamentos dos indivíduos, e o quanto esses relacionamentos são positivos ao prover suporte e capital social, promover a inclusão e participação, reduzir o isolamento , e até doenças como depressão e ansiedade. No caso dos mais velhos, a função do ambiente é ainda maior, visto que as mudanças de papel social, as perdas de capacidades, e os comprometimentos cognitivos levam o idoso a permanecer mais tempo em sua moradia e seus entornos GREENFIELD, 2016), diminuindo seu acesso à transporte, resultando na redução do seu raio de deslocamento e de sua rede social, que passa a se concentrar nas proximidades da residência (BURNS, LAVOIE e ROSE, 2012; GRAHAM, SCHARLACH e WOLF, 2014).…”

“…Aliado a isso, percebe-se certo receito ou constrangimento em pedir ajuda quando necessário, deixando o suporte por conta de familiares e amigos. Esses achados são condizem com os encontrados porGreenfield (2016) Greenfield (2016). relatou que os idosos de seu estudo afirmaram que os vizinhos podem colaborar com certas tarefas, mas não todas.…”

“…Já oferecer suporte para questões financeiras, que demandem muito tempo ou tarefas específicas que requeiram ajuda profissional são mais delegadas para familiares e amigos. Similarmente, prover apoio emocional, dar conselhos ou visitar um ao outro requer alto nível de intimidade, e também não são fornecidos por vizinhos(GREENFIELD, 2016).As participantes mais velhas (entre 74 e 88 anos) foram as que relataram ter melhor relacionamento com seus vizinhos, com falas mais positivas quanto ao suporte prestado por esses. Essas mencionaram durante a entrevista situações onde precisaram do apoio de vizinhos e puderam contar com eles, mas apenas para tarefas simples, similares às Dentre as falas, surgiu a demanda de atividades ofertadas pela universidade, pois os participantes acreditam não haver nada direcionado a comunidade, como expresso nas três falas:"Eu espero que a universidade faça algo para os moradores por enquanto não deram nada, [...] um teatro algo assim."…”

“…As falas expressavam um forte sentimento de apego com a casa e o bairro, tendendo a demonstrar alto senso de pertencimento através dos conjuntos de dimensões segurança e familiaridade e continuidade e significado (MOORE, 2014; SMITH, ROZEK e MOORE, 2014), mas nenhum elemento do ambiente da vizinhança foi mencionado como chave para a opção de envelhecer no lugar. Isso vai de encontro aos resultados do estudo deGreenfield (2016), que verificou que os aspectos do ambiente não são a causa única para a habilidade do aging in place;aspectos individuais e relacionais também devem ser considerados.Já a segunda hipótese foi comprovada. Vários idosos relataram ter bons relacionamentos com os jovens moradores da vizinhança e exprimiram apreço por esse novo laço estabelecido, tecendo elogios aos universitários; outros que ainda não tem esse tipo de vínculo demonstraram o anseio por se relacionar com os jovens.…”