Suportes Ideológicos do Corporativismo Brasileiro

Abstract

O presente artigo, de caráter fundamentalmente teórico-interpretativo, tem como objetivo contribuir para a análise dos suportes ideológicos do corporativismo nessa nesta latitude, focalizando a sua relação com o processo de consolidação do capitalismo no país. Busca evidenciar o caráter instrumental do pensamento político dos ideólogos autoritários na fase inaugurada em 1930. Discute a cultura política brasileira nos anos 30, ressaltando a forma específica do corporativismo no Brasil e a sua eficácia prática dentro do projeto político dos grupos dominantes. Tece análises relevantes sobre a relação do cporativismo com a consolidação da hegemonia burguesa industrial

Pressupostos de boas práticas de relações públicas com as comunidades: relação entre ética, participação e desenvolvimento local

“…Significa a constituição coletiva de processos que desenvolvem a cidadania mediante o empoderamento social. Porém, empoderamento (empowerment) na linha do raciocínio aqui desenvolvido é entendido não como "dar poder", conforme apregoam em geral os programas de desenvolvimento de agências internacionais, mas na compreensão de Paulo Freire (1979Freire ( , 1981. Nesta perspectiva, empoderamento refere-se à emancipação em que as próprias pessoas se empoderam -conquistam e têm capacidade de discernimento e de decisão -dos e sobre os meios necessários para atuarem como sujeitos dos processos de organização popular-comunitária.…”

Práticas pedagógicas de ensinar-aprender: por entre resistências e resignações

“…É preciso superar a perspectiva de serem os docentes vistos apenas como objetos de estudo; é preciso tempo e espaço para que pesquisadores e sujeitos da prática sejam, ao mesmo tempo, participantes e protagonistas. Esse é um dos aspectos importantes do processo de conscientização tão bem explicado por Freire (1983). Trata-se de transformar a consciência ingênua em consciência crítica, de superar e transcender o senso comum; de produzir novas relações com o saber da docência.…”

Emprego da metodologia da problematização no estudo da dificuldade de produção escrita entre alunos do ensino superior

“…Ainda segundo Freire (1994), a leitura da palavra é precedida de uma leitura de mundo e de uma certa forma de reescrevê-lo. Ou seja, a leitura realmente se concretiza quando, através dela, o indiví-duo entende os dados da realidade, analisa-os e transforma-os a partir de uma prática consciente para o seu próprio bem.…”

“…Ao fazê-lo, torna-se capaz de fazer a sua "escrita de mundo". Neste momento, de acordo com Freire (1994), torna-se um cidadão, maduro o suficiente para exercer sua ação transformadora.…”