Suicide in Portugal: Spatial determinants in a context of economic crisis

Abstract

This study compares the existing statistical association between suicide mortality and the characteristics of places of residence (municipalities), before and during the current economic crisis, in Portugal. We found that (1) the traditional culture-based North/South pattern of suicidal behaviour has faded away, while the socioeconomic urban/rural divide has become more pronounced; (2) suicide is associated with higher levels of rurality and material deprivation; and (3) recent shifts in suicidal trends may result from the current period of crisis. Strategies targeting rural areas combined with public policies that address area deprivation may have important implications for tackling suicide.

Sociodemographic Variables Most Associated with Suicidal Behaviour and Suicide Methods in Europe and America. A Systematic Review

“…Both use as methods: medications, intoxication and Sharp objects. Santana, Costa, Cardoso, Loureiro, and Ferrao (2015) Association between suicide mortality-characteristics of residence area, before and during the economic crisis. Igualdad, 2012).…”

“…Considering the employment situation as a matter to be studied, the rates of SBs are higher among unemployed and retirees/pensioners (e.g., Crosby, Han, Ortega, Parks, & Gfroerer, 2011; Schneider et al, 2011), and this could be associated with the fact that losing an employment or retiring may imply a stressfull situation, increasing the risk of suicide by 2-3 times (Ministerio de Sanidad, Política Social e Igualdad, 2012). Finally, rates are higher in all SBs in rural areas, where suicide is more frequent (Borges et al, 2009;Santana, Costa, Cardoso, Loureiro, & Ferrao, 2015) as there is a higher accessibility to tools and methods to commit suicide. However, according to Murphy (2014), when we refer to ideation, there are not differences regarding the area of residence.…”

Mortality from Suicide in the Municipalities of Mainland Portugal: Spatio-Temporal Evolution between 1980 and 2015

“…[23][24][25] Evidência científica tem revelado associações entre suicídio e características que acompanham períodos de crise e austeridade, com destaque para a perda de estatuto socioeconómico, o empobrecimento, o desemprego, os despejos e o endividamento. 14,[26][27][28][29][30][31][32] Em Portugal, vários estudos geraram evidência sobre a associação entre a mortalidade por suicídio e as características dos territórios de vivência dos indivíduos, à escala do continente (município) 33 e das áreas metropolitanas (freguesia), 34,35 nomeadamente em tempos de crise económica e financeira.…”

Análise dos Comportamentos Autolesivos na Unidade de Comportamentos Suicidários do Hospital de Braga

“…1,2 Esta última deve-se, em grande parte, ao suicídio que, em termos mundiais, é uma das dez principais causas de morte. 3,4 Na faixa etária dos 15-29 anos, o suicídio representa a segunda principal causa de morte. 5 Em Portugal, os dados estatísticos mostram que a taxa de mortalidade por suicídio em cada 100 000 habitantes, tem vindo a aumentar nos últimos anos, sendo que em 2008 se situava nos 9,7; em 2012 nos 10,1 e em 2014 nos 11,7.…”

“…6 Tem-se estabelecido uma relação entre precariedade e suicídio, uma vez que as regiões rurais e com maior privação de bens têm apresentado um aumento significativo do número de mortes por esta causa. 4,[7][8][9] Do mesmo modo, a Organização Mundial de Saúde (OMS) tem constatado que 75% dos suicídios ocorrem nos países mais afetados pela crise económica e social. 5 No entanto, o suicídio é passível de ser prevenido e, para a implementação de medidas objetivas é necessá-rio o conhecimento pormenorizado das características das populações afetadas por esta problemática.…”