“…A frequência elevada de demência em nosso estudo pode estar relacionada à natureza da nossa amostra, pois os casos estudados foram de indivíduos provenientes do SVO, e não de indivíduos vivos. Quando comparamos nosso resultado aos estudos de autópsia, a nossa frequência de demência foi menor em relação a outros relatos [33,6% (Grinberg et al, 2009), 34% (Seno et al, 1999), 35,5% (Schneider et al, 2007), 36% (Sonnen et al, 2007), 46% (Akatsu et al, 2002), 46,4% (Jellinger, 2008), 57,5% (Schneider et al, 2009), 67% (Brayne et al, 2009)], porém maior que o relatado em outros estudos [12 % (Riekse et al, 2004), 14,6% , 18,6% (White, 2009), e 26% (Schneider et al, 2007)]. Três estudos neuropatológicos envolvendo diabéticos e não diabéticos relataram frequência de demência em sua amostra total, e elas foram mais elevadas em relação ao nosso achado, sendo de 45% (Arvanitakis e cols., 2006), 29% (Alafuzoff et al, 2009) e 38,4% (Abner et al, 2016).…”