Este estudo teve como objetivo analisar as características epidemiológicas da Leishmaniose Tegumentar Americana a partir da identificação de indivíduos das macrorregiões brasileiras para, dessa forma, correlacionar a influência geográfica na etiologia da doença e orientar os indivíduos das regiões mais afetadas sobre medidas de profilaxia. Foi então desenvolvido, sob caráter descritivo de abordagem quantitativa, através da coleta de dados secundários de todos os estados do Brasil, que foram assentados com base nas variáveis de ano de diagnóstico, região de notificação, macrorregiões, forma clínica e evolução do caso. Posteriormente, esses dados foram utilizados para o cálculo de proporções e taxas de incidência no Brasil. Analisados, mostraram informações como um grande salto no número de casos da doença, principalmente entre 2014-2015 e 2017-2018; a importância do tratamento e cura, que se não realizados, podem levar a óbito apesar do baixo nível de letalidade e mortalidade da LTA; o uso preferível do método Clínico Laboratorial no diagnóstico por questões práticas e rápidas; a forma cutânea mais recorrente quando comparada a mucosa; e que a faixa etária mais acometida em todas as regiões é entre os 20 e 59 anos.