Subjetividade e sexualidade no trabalho de cuidado*

Abstract

The present article presents the results of comparative research undertaken in Brazil, France and Japan into the phenomenon of care work with elderly dependent people in institutions and in the home. We pay particular attention here to the sexual dimensions of this work -both in terms of the care provider and the person who receives care -and also to the dimension of gender in the relationships between the caregiver and their charges. Few investigations have dealt with sexuality in this sort of work. The examples in this article, however, make it clear that this is a dimension which is of fundamental importance to the caregiving profession, particularly in terms of professionally preparing caregivers for their responsibilities.

As caminhoneiras: uma carona nas discussões de gênero, trabalho e identidade

“…That is, female truck drivers, although subject to gender discrimination, prejudice and, sometimes, harassment at work, for example, are far from leading the worst of inequality scenarios. There is a gap in Organizational Studies that should exchange for other elements such as class, race, ethnicity or even sexual orientation for the accumulation of capital, identifying precariousness at the intersection with the categories of gender, class, race, and ethnicity (BLAY, 2001;PISCITELLI, 2008;HIRATA, 2002HIRATA, , 2009HIRATA, , 2016KERGOAT, 2009). However, the issue is not less important because there is a shift from women to masculinized work, which can not fail to be evidenced.…”

Fazendo o melhor da vida na morte: qualidade de vida, processo de morrer e cuidados paliativos

“…Definições de "cuidado", como conceito, são abundantes na literatura (Tronto e Fischer, 1990;Tronto, 1998;Hirata e Molinier, 2012;Hirata, 2016aHirata, , 2016b individualidade. Molinier (2012) define o cuidado principalmente como uma forma de trabalho com cinco facetas: trabalho sujo, trabalho inestimável, narrativa política, gentileza e know-how discreto.…”

“…Assim, a qualidade de vida construída nos arranjos de cuidado aqui estudados é parte de uma forma mais ampla de gestão dos corpos de populações mais pobres: o cuidado domiciliar é majoritariamente encargo de mulheres pobres negras (Hirata, 2016a(Hirata, , 2016b; a escassez de materiais para os tratamentos é remediada por uma aliança frágil, na qual os indivíduos arcam com uma parcela dos custos, enquanto o Estado oferece complementos; efeitos estruturais de desigualdades e assimetrias de longo prazo no corpo são interpretados como falhas individuais (Wilson, 2001;Hamann et al, 2017) e circunscritas no espaço poroso, composto na conjunção casa-hospital público.…”

Intimidad, sexualidad, demencias. La relación subjetiva con el trabajo de cuidado en contextos desestabilizantes

“…Sin embargo, pasan cosas que son mantenidas bajo secreto, protegidas por la reserva de la intimidad compartida y calladas por el peso del tabú. Si la sexualidad es parte del trabajo del cuidado (Hirata, 2016;Molinier, 2009;Soares, 2012), por un lado las manifestaciones del deseo son variables, por otro, no siempre se dan las condiciones -que han de ser particulares por la carga afectiva y social del tema-para ser integradas al relato. Asimismo, las cuidadoras, lo dijimos, se presentan como las garantes de la intimidad de los ancianos y, así como preservan la memoria de aquellos y aquellas que fallecieron, acallan aquello que, malinterpretado, podría herir la dignidad de sus asistidos incapaces de defenderse.…”