O presente estudo objetivou sintetizar as informações constantes na literatura sobre a relação entre a aromaterapia e processos alérgicos, verificando as condutas adotadas diante desse cenário. Realizou-se uma Revisão Integrativa da Literatura (RIL) que seguiu o cumprimento de 6 etapas para a sintetização do conhecimento, sendo os estudos obtidos nas bases de dados e bibliotecas virtuais, respectivamente: Web of Science (WOS), PubMed e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Os descritores utilizados constam no DeCS/MeSH, filtrou-se artigos em português, inglês e espanhol publicados entre 2002 e 2022 com acesso livre. Obtiveram-se 733 artigos, mas após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão e leitura na íntegra, apenas 6 foram elegíveis para compor essa RIL, sendo todos de origem internacional no idioma inglês. O uso da aromaterapia deve ser feito cuidadosamente devido aos processos alérgicos que podem se desenvolver, dentre eles a Dermatite de Contato Alérgica (DCA), sendo a principal manifestação alérgica observada a partir do uso de óleos essenciais (OEs) altamente concentrados e da aplicação direta na pele. Portanto, o manuseio de OEs na aromaterapia deve ser feito com óleos altamente diluídos, sob proteção das mãos e deve-se verificar a procedência, os componentes e a conservação dos óleos para evitar o processo de oxidação, o qual é um sensibilizante dos OEs.