Student Writing as 'Academic Literacies': Drawing on Bakhtin to Move from Critique to Design

Abstract

A body of research has recently emerged in the UK which adopts an 'academic literacies' stance towards student writing. An 'academic literacies' stance conceptualises student writing as a socially situated discourse practice which is ideologically inscribed (Jones et al., 1999; Lea & Street, 1998). Whilst powerful as an oppositional frame, that is as a critique of current conceptualisations and practices surrounding student writing, academic literacies has yet to be developed as a design frame (Kress, 1998, 2000) which can actively contribute to student writing pedagogy as both theory and practice. My aim in this paper is to work towards opening up a design space built on academic literacies critique. To do so, I draw on Bakhtin's work on dialogism (Bakhtin, 1981(Bakhtin, , 1984 and my research with a group of 'non-traditional' student-writers and their specific experiences of academic writing within a number of academic disciplines (Lillis, 2001). I map out the different levels of dialogism in Bakhtin's work and illustrate the way these are, and are not, enacted currently in student writing pedagogy. I conclude by calling for dialogue, rather than monologue or dialectic,to be at the centre of an academic literacies stance and briefly outline some design implications of a dialogic approach to student writing pedagogy. Context and Aims of This PaperIn the UK we are in the process of shifting from an elite to a mass higher education system where there is greater cultural, linguistic and social diversity than in the past. Current students in higher education have a wide range of life experiences and interests, as well as different reasons for wanting to participate in higher education and complex patterns of participation (for official figures and brief overview, see HEFCE, 2001). Given the changing nature of the student body within the context of official support for widening access and lifelong learning, there is an opportunity to develop a higher education premised upon the explicit aims of inclusion and diversity. Existing institutional and pedagogical practices, however, do not necessarily meet these aims. Indeed, the focus of this paper is on the ways in which one key higher education practice, student academic writing and the pedagogy in which it is embedded, seems to thwart opportunities for a higher education premised upon inclusion and diversity.Drawing on work within the area of 'academic literacies', which has provided a significant critique of the dominant discourse on academic writing in higher education, in this paper I set out to do the following:· To offer a brief overview of the different approaches to student academic writing in higher education in the UK, the conceptualisations of language implicit in them and their relationship to the broader institutional goals of

Incursões na escrita acadêmico-universitária: letramento, discurso, enunciação

“…O texto de Elizabeth Maria da Silva, Os mistérios que envolvem a escrita acadêmica, problematiza, por sua vez, a escrita em espaço acadêmico-universitário a partir dos trabalhos de Lea e Street (1998); Lillis (2003), Zavala (2009);Street (2010), que identi icaram re lexões feitas por alunos universitários sobre sua escrita acadêmica. Esses autores constataram que há dimensões "escondidas" subjacentes à avaliação da produção de textos acadêmico-universitários.…”

“…Nesse contexto, ao longo dos últimos anos, pesquisas sobre letramentos acadêmicos têm sido desenvolvidas tanto em âmbito internacional Street, 1998Street, , 2006Lillis, 2003;Lillis;Scott, 2003;Zavala, 2009;Street, 2010) quanto, mais recente e paulatinamente, em âmbito nacional (Fischer, 2010(Fischer, , 2011Marinho, 2010;Fiad 2011Fiad , 2013. Pesquisadores têm-se preocupado em apresentar os princípios teórico-metodológicos que fundamentam esse fenômeno, as questões ideológicas e epistemológi-cas que o subjazem, bem como as aplicações dos letramentos acadêmicos em contexto de ensino de escrita.…”

“…A investigação no campo dos letramentos acadêmicos tem, assim, uma natureza transformativa, pois há um interesse transformativo na construção de signi icados, um compromisso em buscar as experiências vividas pelas pessoas na tentativa de explorar o que está em jogo para elas, em contextos especí icos (Lillis;Scott, 2003). Considerar os contextos especí icos, nos quais a escrita aparece, é entender que o letramento acadêmico não é um fenômeno homogêneo, em que apenas as necessidades do estudante são enfatizadas, o que justi ica, em geral, o uso do termo "letramento acadêmico", no singular.…”

“…Considerar os contextos especí icos, nos quais a escrita aparece, é entender que o letramento acadêmico não é um fenômeno homogêneo, em que apenas as necessidades do estudante são enfatizadas, o que justi ica, em geral, o uso do termo "letramento acadêmico", no singular. Pelo contrário, considerar as especi icidades dos contextos signi ica entender os letramentos acadêmicos, no plural, a partir de questões mais amplas que permeiam a escrita acadêmica, a exemplo das práticas institucionais e das questões de poder (Lillis;Scott, 2003). Compartilhamos dessa segunda acepção, embora reconheçamos, junto às autoras citadas (Lillis;Scott, 2003), a luidez do uso do termo "letramento acadêmico" que é usado tanto na forma singular quanto na plural, para se referir seja a contextos de pesquisa, seja de aplicação, seja a um mesmo contexto, por meio de um contínuo de ênfase.…”

“…Pelo contrário, considerar as especi icidades dos contextos signi ica entender os letramentos acadêmicos, no plural, a partir de questões mais amplas que permeiam a escrita acadêmica, a exemplo das práticas institucionais e das questões de poder (Lillis;Scott, 2003). Compartilhamos dessa segunda acepção, embora reconheçamos, junto às autoras citadas (Lillis;Scott, 2003), a luidez do uso do termo "letramento acadêmico" que é usado tanto na forma singular quanto na plural, para se referir seja a contextos de pesquisa, seja de aplicação, seja a um mesmo contexto, por meio de um contínuo de ênfase. Tal luidez se justi ica pelas diferenças epistemológicas ligadas à posição ideológica dos pesquisadores que o utilizam.…”