“…No Chile, esse ciclo é caracterizado pela formação de um complexo de subducção e intrusão de batólitos cordilheiranos entre o Carbonífero (~ 330 Ma) e o Triássico Superior (~ 224 Ma) (Charrier, 1973;Hervé et al, 1974;Charrier et al, 2007;Willner et al, 2005; Hervé et al, 2013a,b), após o qual o sistema acresionário esteve inativo, ainda que com contínua subducção na margem . Esse ciclo marca os últimos estágios de crescimento do supercontinente Gondwana, seguido de um período dominado pelo desenvolvimento de bacias extensionais NNW-SSE, soerguimento diferencial de blocos, magmatismo félsico no Triássico−Jurássico, e perídos restritos de contração da margem, caracterizados pelo desenvolvimento de zonas de cisalhamento laterais rúpteis, como se observam no embasamento do Chile central (e.g., Ramos, 1994;Charrier et al, 2007;Willner et al, 2009a (Hervé, 1988).Os limites convergentes Circum-Pacíficos são conhecidos pelos seus cinturões metamórficos pareados (Miyashiro, 1961), nos quais as rochas de alta pressão e baixa temperatura (HP/LT) estão lateralmente justapostas às rochas de baixa pressão e alta temperatura (LP/HT) já no domínio do arco magmático adjacente que causou a anomalia termal (Miyashiro, 1961;Ernst, 1975 (Aguirre et al, 1972;Ernst, 1975;Hervé, 1988) e é caracterizado por uma série metamórfica de pressão intermediária a alta (Série Ocidental) e uma série metamórfica de baixa pressão (Série Oriental) (Aguirre et al, 1972;Ernst, 1975;Hervé, 1988). Metagrauvacas e raros corpos de metabasitos de alta pressão e baixa temperatura compõem o prisma acrescionário na Série Ocidental.…”