“…Outra questão que não pode obviar-se prendese com a delimitação exacta do que são -e do que não são -elementos de importação. Não podemos, revIsta onoba, 2014, Nº 02 com efeito, e no estado actual dos nossos conhecimentos, excluir que existam outros materiais (penso, sobretudo, nos elementos de indumentária e na joalharia) que possam ter sido objecto de comércio a distâncias relativamente longas; não podemos, igualmente, excluir para outros elementos (penso, desta feita, na pasta vítrea e nos adornos de cornalina) a existência de centros produtores mais próximos, ainda não identificados nem caracterizados (cf., para o caso da cornalina, Gonçalves & Soares, 2010;Gonçalves et al, 2011).…”