Os percevejos estão entre as pragas de maior importância na cultura da soja, causando danos desde área de produção de sementes quanto de grãos. Atualmente a principal estratégia de controle, é a pulverização de inseticidas químicas. Mas, muitas vezes usado de maneira exagerada e sem critério, e, com isso pode levar a falhas de controle. O objetivo desse trabalho foi avaliar se manejos de inseticida influenciaram no controle de percevejos. O estudo foi realizado em campo experimental da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade de Passo Fundo, safra 2020/21, em delineamento de blocos casualizados, com seis tratamentos considerando os manejos de inseticidas com variação do número e intervalo de aplicações, com quatro repetições. A cultivar utilizada foi BMX Zeus e as avaliações consistiram no monitoramento semanal de insetos, por meio do uso de pano de batida, além de avaliação de danos de tripes. Após a colheita foram realizadas avaliações dos componentes de rendimento e estimativa de rendimento. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas através do teste Tukey (P≤ 0,05). Pode-se concluir que, o manejo de inseticidas não influencia o rendimento de grãos, o peso de mil sementes e a densidade populacional de percevejos e tripes, em anos de baixa ocorrência de pragas e em condições de déficit hídrico.