State of the Discipline: Science, Culture and Identity in South African Archaeology, 1870–2003

Abstract

Journal of Southern African StudiesPublication details, including instructions for authors and subscription information:This article gives an account of the development of archaeology in South Africa in the period 1870-2003, focusing on key formative ideas and contexts. Taking as its theme a Foucauldian notion of 'knowledge construction', it attempts to understand archaeology as a form of social practice rooted in broader political and economic contexts. Two periods were especially important in the emergence of South African archaeology. The first was the period 1923-1948, coinciding with the local career of John Goodwin, which saw the institutionalisation of archaeology and the emergence of a specific, local conception of prehistory under the political patronage of J. C. Smuts. During these years the study of prehistory played a key role in an emergent South African national identity. The second was the period of the late 1960s and early 1970s which saw the re-emergence of the discipline following a time of comparative neglect, as part of the general cultural apparatus of a modernising apartheid state. Finally, a detailed account is given of developments post-1994, including figures for student enrolments at major teaching institutions, a survey of archaeological curricula and a survey of grants from the National Research Foundation. If (as I argue) the impulse of the discipline in periods of social transformation has been to take shelter behind hard versions of science and culture, then the challenge for a post-apartheid archaeology lies in developing socially engaged and reflexive forms of theory and practice able to speak to the complexity of contemporary circumstances.

Arqueologia de Contrato na África do Sul: teorias viajantes, memória local e projetos globais

“…O primeiro foi o fenomenal crescimento da economia do Apartheid na década de 1960, construído a partir do Estado de segurança e de uma intensa repressão política. O segundo foi um conjunto de mudanças na teoria arqueológica (SHEPHERD, 2003).…”

“…Isto também teve o efeito de redefinir as noções de responsabilidade. Enquanto Goodwin e seus contemporâneos pensavam que escreviam, ao menos em parte, para um público geral -"o homem da rua"-o que era formalizado no número de membros da Sociedade Arqueológica, os arqueólogos que trabalhavam na tradição processual dirigiam-se a um grupo de colegas de profissão definido de maneira mais estreita, que entendiam a arqueologia, cada vez mais, como uma intervenção essencialmente técnica, destinada a abordar os problemas apresentados por certas formas de evidência material (SHEPHERD, 2003). Estes acontecimentos -o estreitamento da influência, uma noção restrita da responsabilidade, o afastamento de uma tradição histórica e narrativaresolveram o dilema central da arqueologia sob o Apartheid, ou seja, a questão de como uma disciplina orientada para a explicação dos passados africanos podia prosperar como um projeto patrocinado pelo Estado do Apartheid.…”

“…As referências isoladas aos acontecimentos contemporâneos que apareceram nos números anteriores do Bulletin deram lugar ao silêncio. Os momentos chaves de resistência e repressão -Soweto, em 1976; as revoltas dos assentamentos, em meados da década de 1980; os estados de emergência; a proibição das organizações políticas restantes; a suspensão de sua proscrição e a libertação dos presos políticos -passaram por alto em um conjunto de omissões cada vez mais difíceis de sustentar à medida que os eventos que ocorriam no país tornaram-se visíveis (SHEPHERD, 2003).…”

Heritage as Therapy

“…The first point surely has to be the extreme politics of racism and the long lived effects of apartheid in its downplaying of an African past and its support of scholarship that directed the discipline in alternative directions (Dubow, 1995;Hall, 1988;Shepherd, 2003). Colonial and apartheid heritage legislation in South Africa was exclusivist in its approach about designating site significance let alone site conservation and management.…”

Introduction: de-centring ethical assumptions by re-centring ethical debate in African archaeology

“…Indeed, although local community engagement in the archaeological process is becoming more commonplace, simply teaching local people to excavate, paying them to work on a project and informing them of the findings of the project does not transform archaeological practice (Shepherd 2003).…”