ST-segment elevation myocardial infarction: are women being discriminated?

Abstract

Background Although outcomes in patients with ST-segment elevation myocardial infarction (STEMI) undergoing primary percutaneous coronary interventions (PCI) have improved, a gender disparity exists, with women showing higher mortality. Objectives To assess gender differences in presentation, management and in-hospital, at 30-days, 6-months and 1-year after STEMI mortality. Methods We collected data from 809 consecutive patients treated with primary PCI and compared the females versus males. Results Women were older than man (69,1±14,6 vs. 58,5±12,7 years; p<0.001) with higher prevalence of age over 75 years (36.7% vs. 11.7%; p<0.001), diabetes (30,6% vs. 18,5%; p=0.001), hypertension (60.5% vs. 45.9%; p=0.001), chronic kidney disease (3.4% vs. 0.6%; p=0.010) and acute ischemic stroke (6.8% vs. 3.0%; p=0.021). At presentation, women had more atypical symptoms, less chest pain (90.3% vs. 95.6%; p=0.014) and greater clinical severity (cardiogenic shock (10.7% vs. 5.4%; p=0.011). There were no differences in the symptom-first medical contact me (95.0 min vs. 80.5 min; p=0.215); however, women had longer time until reperfusion (264.0 min vs. 212.5 min; p=0.001) and were less likely to receive optimal medical therapy (aspirin-93.1% vs. 99.2%; p<0.001; P2Y12 inhibitors 91.9% vs. 98.2%; p<0.001; beta-blockers-90.8% vs. 95.1%; p=0.032; ACEIs- 88.1% vs. 94.8%; p=0.003). In-hospital mortality (9.6% vs. 3.5%; p=0.001), at 30-days (11.3% vs. 4.0%; p<0.001), 6-months (14.1% vs. 4.7%; p<0.001) and 1-year (16.4% vs. 6.3%; p<0.001) was significantly higher in women. The multivariate analysis identified age over 75 years (HR=4.25; 95% CI [1.67–10.77]; p=0.002), Killip class II (HR=8.80; 95% CI [2.72–28.41]; p<0.001), III (HR=5.88; 95% CI [0.99–34.80]; p=0.051) and IV (HR=9.60; 95% CI [1.86–48.59]; p=0.007), acute kidney injury (HR=2.47; 95% CI [1.00–6.13]; p=0.051) and days of hospitalization (HR=1.04; 95% CI [1.01–1.08]; p=0.030) but not female gender (HR=0.83; 95% CI [0.33–2.10]; p=0.690) as independent prognostic factors of mortality. Conclusions Compared to men, women with STEMI undergoing primary PCI have higher mortality rates. Our results suggest that this is not due to the gender itself, but due to the women worse risk profile, the higher reperfusion time related with system delays and the minor probability of receiving the recommended therapy. Efforts should be made to reduce these gender differences. FUNDunding Acknowledgement Type of funding sources: None.

Análise epidemiológica das internações por infarto agudo do miocárdio em Teresina-PI entre 2017 e 2022

“…Nas demais FE a maior prevalência entre homens também se repetiu, reflexo da importância do sexo como fator de risco cardiovascular independente (Précoma et al, 2019). (Oliveira et al, 2023).…”

Reduzindo as Disparidades Sexuais nos Cuidados e Resultados do IAMCST: Virando a Maré para as Mulheres

“…Em uma análise retrospectiva de centro único de 809 pacientes com IAMCST submetidos a ICP primária em Braga, Portugal, Oliveira et al relataram disparidades sexuais na apresentação, tratamento e resultados. 4 Embora a incidência de doença isquémica cardíaca e morte coronária seja menor em Portugal do que em outros países europeus, 5 a morte cardiovascular continua a ser a principal causa de mortalidade.…”

“…De modo semelhante às tendências globais, neste estudo, as mulheres eram mais velhas, com maior prevalência de comorbidades, incluindo diabetes, hipertensão, doença renal crônica e acidente vascular cerebral isquêmico agudo, e um escore de risco GRACE mais alto. 4 As mulheres apresentaram mais frequentemente “sintomas atípicos”, pior classe de Killip, choque cardiogênico e necessidade de suporte hemodinâmico. Elas também experimentaram maior atraso na reperfusão e eram menos propensas a receber terapia médica recomendada pelas diretrizes internacionais.…”

“…Elas também experimentaram maior atraso na reperfusão e eram menos propensas a receber terapia médica recomendada pelas diretrizes internacionais. 4 As mulheres tiveram maior mortalidade intra-hospitalar, de curto e longo prazo em 1 ano, em comparação aos homens, embora o sexo feminino não tenha sido um fator prognóstico independente para mortalidade. Os piores resultados foram observados com o aumento da idade, embora uma análise específica estratificada por sexo e idade não tenha sido apresentada.…”

“…Os piores resultados foram observados com o aumento da idade, embora uma análise específica estratificada por sexo e idade não tenha sido apresentada. 4 …”