“…Além disso, é um índice extensamente usado no estudo de períodos secos em diversas regiões do Brasil, como a Amazônia (Joetzjer et al, 2013;Chaudhari et al, 2019), o Pantanal (Marengo et al, 2021), o Nordeste (Nascimento et al, 2017;Brito et al, 2018) e o Sudeste e Sul do país (Sobral et al, 2018;Terassi et al, 2018;de Paiva Lima et al, 2022). Especificamente para o estado de São Paulo, o SPI e o SPEI (uma adaptação do SPI que considera no cálculo do balanço hídrico a temperatura do ar e o processo de evapotranspiração) vêm sendo utilizados na caracterização de eventos extremos de seca (Blain e Brunini, 2005;Coelho et al, 2016;Oliveira et al, 2022), e no estudo das tendências de ocorrência (Blain, 2012;Pereira et al 2018;Gozzo et al, 2019a) e das forçantes climáticas de grande escala responsáveis por estes eventos (Gozzo et al, 2021;Gozzo et al 2022). Siqueira e Nery (2017), descrevendo a climatologia do índice SPI sobre São Paulo entre 1970 e 2010, obtiveram diferentes valores médios do SPI sobre o Estado: ao sul e leste, a média do índice é superior a 1,0, enquanto no centro-norte, mais seco, a média fica abaixo de 0,9, chegando a 0 no nordeste.…”