Sources of pheromones in the lizard Liolaemus tenuis

Abstract

Experimental tests were conducted with the lizard Liolaemus tenuis (Tropiduridae), to determine the potential sources of pheromones used in its chemical communication, centered in the phenomenon of self-recognition. During the postreproductive season, feces of both sexes and secretions of precloacal pores (present only in males) were tested. Stimuli were presented to lizards spread on rocks, and the number of tongue-flicks (TF) to the rocks was used as a bioassay to determine pheromone recognition. Feces contained pheromones involved in self-recognition, since lizards showed less TF confronted to rocks with suspensions of their own feces than with suspensions of feces of conspecifics or with water (control). In order to assess the chemical nature of self-recognition pheromones, feces were submitted to a sequential extraction with three solvents of increasing polarity, thereby obtaining three feces fractions. There were no differences in TF towards rocks with different fractions with own feces. Additionally, lizards showed similar TF to rocks with fractions of own and conspecific feces, suggesting that the separation procedure broke up a complex stimulus into parts that were not active individually as pheromones. Finally, males did not discriminate between precloacal secretions from themselves and from another male. It is possible that these secretions convey information relevant to or detectable by females only.

The peculiar case of an insectivorous iguanid lizard that detects chemical cues from prey

“…In this context, it is remarkable that in the scented area L. lemniscatus showed more head bobs, displays usually exhibited during aggressive interactions and in territorial maintenance and defense (Carpenter and Ferguson, 1977;Trigosso-Venario et al, 2002). Moreover, this visual marking was accompanied by chemical marking (face rubbing and defecation; Labra et al, 2002). Although the low frequency of these behaviors forces us to be cautious, we may propose that displays in the scented area (i.e., prey-patch) may constitute attempts by individuals of this territorial and aggressive species (Fox and Shipman, 2003), to mark and defend the prey patch against potential competitors.…”

Liolaemus riodamas Esquerré, Núñez & Scolaro, 2013 (Reptilia: Squamata: Liolaemidae): new record for the Maule Region in Chile

“…The two most conspicuous diagnostic traits of this group are the presence of flattened supralabial scales with the fourth or fifth posteriorly curved upwards and having few (usually four or less) precloacal pores, although with some exceptions. These structures could be more accurately described as pheromone secreting glands, and they are found in the anterior edge of the cloacal opening of most males of the Liolaemidae (Labra et al 2002). Liolaemus riodamas Esquerré, Núñez & Scolaro, 2013 (Figure 1), is a recently described viviparous and saxicolous species that was previously considered as Liolaemus cf.…”

Biologia reprodutiva de três espécies simpátricas de lagartos da família Gymnophthalmidae na região das Dunas do Rio São Francisco, BA

“…São sinais químicos produzidos por um organismo que, mesmo em pequenas quantidades, estimulam resposta comportamental e/ou fisiológica em coespecíficos, podem ser representados por um único composto químico (tipicamente de invertebrados) ou por uma complexa mistura (tipicamente de vertebrados) (Martín & López, 2005b;Symonds & Elgar, 2008). Há uma ampla variedade de trabalhos envolvendo a utilização dos feromônios como componentes de extrema importância na comunicação de diferentes táxons, incluindo suas variadas funções (Khannoon et al, 2013;Martín & López, 2015;Symonds & Elgar, 2008), enquanto os estudos sobre a caracterização qualitativa e quantitativa dos compostos químicos aparecem em menor número (Labra et al, 2002;López & Martín, 2005a;Pellitteri-Rosa et al, 2014). Entre as variadas funções dos feromônios, as mais citadas e investigadas na literatura sobre o tema são: atrair coespecíficos para cópula, avisar sobre perigo, reconhecimento individual (de si mesmo e de coespecíficos), busca por alimento (seja seguindo o rastro de presas ou seguindo o rastro de coespecíficos bem alimentados), demarcar território e fornecer informações sobre condições físicas e status social (Cooper & Hartdegen, 1999;Cooper & Pérez-Mellado, 2001;Escobar et al, 2001;Greene et al, 2001;Khannoon et al, 2013;Labra et al, 2001;Martín & López, 2013;Martín & López, 2015;Mason & Parker, 2010;Scott et al, 2013;Symonds & Elgar, 2008).…”

“…A língua age como um sistema de amostragem dos sinais químicos presentes no meio encaminhandoos para o órgão de Jacobson (ou vomeronasal) e daí para o cérebro (Mason & Parker, 2010;Pough et al, 2001;Scott et al, 2013). A maior parte dos estudos em Squamata envolve a análise das secreções glandulares femorais e pré-cloacais (Alberts, 1990;Escobar et al, 2001;Gabirot et al, 2012;Khannoon et al, 2013;Labra et al, 2001;López & Martín, 2005a;Martín et al, 2013;Pellitteri-Rosa et al, 2014), sendo menos numerosos os estudos sobre as secreções epidérmicas (Ahern & Downing, 1974;Burken et al, 1985;Mason et al, 1987Weldon & Bagnall, 1987 e pelotas fecais (Kummrow et al, 2010;Labra et al, 2002;Martín & López, 2013;Scott et al, 2013).…”

“…Os trabalhos em Squamata concentram-se em Serpentes, sendo os trabalhos realizados com lagartos reduzidos a algumas espécies pertencentes a poucas famílias, apenas nove das 36 reconhecidas no trabalho de Pyron e colaboradores (2013): Cordylidae, Eublepharidae, Gekkonidae, Gerrhosauridae, Iguanidae, Lacertidae (maior número de trabalhos), Phrynosomatidae, Scincidae e Tropiduridae (Labra et al, 2002;López & Martín, 2005a). Há a necessidade de que dados sejam levantados para maior parcela da diversidade de Squamata, permitindo sua utilização para comparações adequadas sobre o papel da comunicação química na compreensão da filogenia e da ecologia (Alberts, 1990).…”