Abstract:Este artigo tem como objetivo retraçar os primeiros anos de “cultura jovem” na região do Grande ABC, por meio da análise do surgimento do rock como musicalidade relacionada ao lazer dançante e à indústria cultural. Para tanto, mapearemos seus espaços de sociabilidade, sublinhando suas principais implicações para o cotidiano regional e seus desdobramentos estilísticos e institucionais mais significativos.
“…A vacina era obrigatória no Brasil desde o século XIX, porém, a falta do imunizante e a resistência à vacinação são fatores que devem ser considerados para entender os surtos epidêmicos no século XX. Embora na Primeira República a Bahia tenha tido registros de casos e mortes por varíola todos os anos, segundo Souza e Hochman (2012 , p.5), os mais críticos foram 1909, 1910 e 1919, ocorrendo em 1919 a epidemia “mais devastadora que a Bahia conheceu: entre junho e dezembro do referido ano, 4.612 pessoas foram acometidas, e 2.804 foram vitimadas pela doença”. Apesar de febre amarela, malária e tuberculose também fazerem parte do quadro de doenças que ceifavam muitas vidas na capital da Bahia, os surtos seguidos de influenza e varíola alarmaram a população, pois não houve tempo para que as famílias se refizessem das perdas econômicas e humanas.…”
Section: “A Cidade Hospital”: As Epidemias E Os Limites Da Modernizaçãounclassified
Resumo O artigo analisa as reações dos católicos vinculados às associações leigas na cidade do Salvador, no período da gripe espanhola (1918) e da varíola (1919). Os jornais foram as principais fontes utilizadas para a identificação das festas e dos ritos, tanto dos praticados para pedir a intercessão dos santos quanto daqueles que foram suspensos em função da necessidade de isolamento social. Apesar de ambas as doenças serem transmissíveis e do curto espaço de tempo entre as duas epidemias, a análise das fontes evidenciou diferentes reações dos fiéis quanto às medidas de proteção e busca da cura.
“…A vacina era obrigatória no Brasil desde o século XIX, porém, a falta do imunizante e a resistência à vacinação são fatores que devem ser considerados para entender os surtos epidêmicos no século XX. Embora na Primeira República a Bahia tenha tido registros de casos e mortes por varíola todos os anos, segundo Souza e Hochman (2012 , p.5), os mais críticos foram 1909, 1910 e 1919, ocorrendo em 1919 a epidemia “mais devastadora que a Bahia conheceu: entre junho e dezembro do referido ano, 4.612 pessoas foram acometidas, e 2.804 foram vitimadas pela doença”. Apesar de febre amarela, malária e tuberculose também fazerem parte do quadro de doenças que ceifavam muitas vidas na capital da Bahia, os surtos seguidos de influenza e varíola alarmaram a população, pois não houve tempo para que as famílias se refizessem das perdas econômicas e humanas.…”
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Resumo O artigo analisa as reações dos católicos vinculados às associações leigas na cidade do Salvador, no período da gripe espanhola (1918) e da varíola (1919). Os jornais foram as principais fontes utilizadas para a identificação das festas e dos ritos, tanto dos praticados para pedir a intercessão dos santos quanto daqueles que foram suspensos em função da necessidade de isolamento social. Apesar de ambas as doenças serem transmissíveis e do curto espaço de tempo entre as duas epidemias, a análise das fontes evidenciou diferentes reações dos fiéis quanto às medidas de proteção e busca da cura.
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