2017
DOI: 10.7213/psicol.argum.35.88.ao06
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Sofrimento humano e medicalização: considerações para a clínica psicológica

Abstract: O horizonte histórico atual, denominado por Heidegger de “Era da técnica”, é atravessado pelo saber técnico-explicativo, pela crença nas certezas e intervenções eficazes. Frente a esse contexto de avanços científicos e, simultaneamente, de crescente desamparo, o presente ensaio teórico pretende contribuir com a reflexão a respeito do sofrimento humano em ressonância com o fenômeno da medicalização. Para tanto, inicialmente, iremos contextualizar o sofrimento e a medicalização na contemporaneidade. Em seguida, … Show more

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“…Como argumenta Amarante (2011), um entendimento fragmentado sobre o que vem a ser um sujeito, na acepção plena da palavra, sustenta tais práticas e impede os profissionais que acolhem tais pessoas, mesmo em instituições que se destinam a auxiliá-las, de perceber que nessas "incapacidades" encontram-se múltiplas experiências humanas, que são a contínua e própria produção do si mesmo. Silva (2017) corrobora tal concepção ao denunciar que, "[...] ao ir se revelando a insuficiência da ação técnica científica em termos de sofrimento humano e medicalização, representações diagnósticas e intervenções predominantemente medicamentosas para acolher o sofrimento, ressaltamos a importância de pensar a ação clínica como um modo de acompanhar/disponibilizar-se ao outro." (pp.…”
Section: Contexto E Objetivos Do Estudounclassified
“…Como argumenta Amarante (2011), um entendimento fragmentado sobre o que vem a ser um sujeito, na acepção plena da palavra, sustenta tais práticas e impede os profissionais que acolhem tais pessoas, mesmo em instituições que se destinam a auxiliá-las, de perceber que nessas "incapacidades" encontram-se múltiplas experiências humanas, que são a contínua e própria produção do si mesmo. Silva (2017) corrobora tal concepção ao denunciar que, "[...] ao ir se revelando a insuficiência da ação técnica científica em termos de sofrimento humano e medicalização, representações diagnósticas e intervenções predominantemente medicamentosas para acolher o sofrimento, ressaltamos a importância de pensar a ação clínica como um modo de acompanhar/disponibilizar-se ao outro." (pp.…”
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