Socioeconomic Structure, Self-Fulfillment, Homicides and Spatial Dependence in Brazil

Does crime affect migration flows?

“…The distribution of crime varies substantially across municipalities. Some municipalities present reasonably low crime rates, whereas others resemble armed conflict areas, as noted by Carvalho et al () and Waiselfisz (). Waiselfisz () indicates that the top 10 per cent of the most violent cities comprised more than 70 per cent of all homicides in 2004.…”

“…Moreover, these municipalities represent 42 per cent of the Brazilian population. Carvalho et al () provides evidence that homicide rates across municipalities are spatially correlated, which suggests that violence may have neighbouring effects. One example of how violence might affect economic measures, locally and/or in surrounding areas, is given by Gibbons (), who investigates whether housing prices may be affected by violence.…”

“…Second, crime is distributed unevenly across the regions of Brazil. For example, Carvalho et al () and Waiselfisz () have shown that crime is concentrated in Brazilian metropolitan areas. In fact, Brazil is an extreme case with regard to this issue.…”

Um estudo da relação entre polarização de renda e criminalidade para o Brasil

“…Nesse sentido, Carvalho et al (2005), analisando o efeito da desagregação familiar, encontram relação positiva entre índices de criminalidade e o "percentual de mães adolescentes (entre quinze e dezessete anos)", proxy utilizada para desagregação familiar, para os municípios brasileiros entre os anos de 1999 e 2001. Araújo Junior e Fajnzylber (2001) utilizando como proxy "percentual de domicílios chefiados por mulheres" para os estados brasileiros entre 1981 e 1996 e Araujo Junior e Fajnzylber (2000) utilizando como proxy "taxa de pessoas separadas, desquitadas ou divorciadas por 100 mil habitantes" para as microrregiões mineiras de 1991 a 1995 encontram evidências nessa mesma direção.…”

“…Com relação à educação, espera-se que indivíduos mais educados tenham custos morais mais elevados além de o custo de oportunidade de cometer crime ser maior em termos do diferencial salarial entre a atividade legal e ilegal. Nesse sentido, Carvalho et al (2005) encontram evidências empíricas da relação entre educação e crime. Segundo esses autores, o "percentual de crianças que não freqüentam a escola" e o "percentual de crianças analfabetas" têm relação positiva sobre a criminalidade.…”