Socio-cultural and economic factors influencing adolescents’ resilience against the threat of teenage pregnancy: a cross-sectional survey in Accra, Ghana

Abstract

BackgroundAdolescent pregnancy exposes female adolescents to medical, social and economic risks. In Ghana, adolescent mothers are more likely to experience complications during pregnancy and delivery as compared to older mothers. This study examined the competencies of adolescent girls to either proactively prevent teenage pregnancy or reactively cope effectively with it.MethodsA cross-sectional survey approach was used to interview 820 adolescent girls aged 15–19 years in Accra, Ghana. The main focus of the study was to examine how social capital (various kinds of valued relations with significant others), economic capital (command over economic resources, mainly cash and assets), cultural capital (personal dispositions and habits; knowledge and tradition stored in material forms and institutionalized) and symbolic capital (honour, recognition and prestige) contribute to the development of competencies of adolescents to deal with the threat of teenage pregnancy and childbirth.ResultsOut of 820 adolescents interviewed, 128 (16 %) were pregnant or mothers. Adolescents in both groups (62 % never pregnant girls and 68 % pregnant/young mothers) have access to social support, especially from their parents. Parents are taking the place of aunts and grandmothers in providing sexual education to their adolescent girls due to changing social structures where extended families no longer reside together in most cases. More (79 %) pregnant girls and young mothers compared to never pregnant girls (38 %) have access to economic support (P = <0.001). Access to social, economic and cultural capitals was associated with high competence to either prevent or deal with pregnancy among adolescent girls.ConclusionFindings showed that adolescent girls, especially those that get pregnant should not be viewed as weak and vulnerable because many of them have developed competencies to cope with pregnancy and childbirth effectively. Thus, focusing on developing the competencies of girls to access social, economic and cultural capitals may be an effective way of tackling the threat of teenage pregnancy than focusing only on their vulnerability and associated risks.

Girls’ Empowerment and Adolescent Pregnancy: A Systematic Review

“…Such challenges to adolescent health are more likely to be solved collectively at a community level. In addition, family support is crucial and may be key as to whether adolescent girls are truly empowered and progressive later in life and relationships [24]. While at a government level, policies such as youth-friendly services and the availability of contraceptives would create a youth-friendly environment in which any empowerment effect is more likely to yield positive results [22].…”

Risk factors associated with teenage pregnancy / Fatores de riscos associados à gravidez na adolescência / Factores de riesgo asociados al embarazo en la adolescência

“…A escola é um local ideal para realizar a educação sexual com adolescentes, que são alvo de problemas tanto social quanto de saúde. A importância da escola para educação sexual e reprodutiva de adolescentes foi evidenciada em uma pesquisa realizada em Gana, que constatou que quanto maior a escolaridade, menor o risco de gestação indesejada (10) . Por conseguinte, a escola ao se aliar com a Estratégia de Saúde da Família, é capaz de promover a diminuição desse problema de saúde pública, pois juntas conhecem a comunidade, suas necessidades e a melhor forma de aplicar programas essenciais para esse grupo populacional, esteja ela passando pelo problema ou não, atuando assim de forma preventiva, evitando o surgimento de gravidez precoce, educando adolescentes sobre a importância da prevenção da gravidez precoce e suas consequências negativas.…”

Estratégias de educação sexual a partir da percepção de estudantes de uma escola pública

“…A escola é um lugar importante para se trabalhar esses conhecimentos, as mudanças nos alunos podem ser diretas, através de alteração de comportamento em hábitos diários de curto ou longo prazo; ou indiretas, como divulgadores e fiscalizadores das atitudes de familiares, vizinhos e amigos. Portanto, é um local ideal para promover ações de educação em saúde (3) . Em contrapartida, Azevedo et al (2012) (10) referem que há uma lacuna de informações pela falta da educação sexual nas principais instituições em que os adolescentes convivem e, entre elas, destacam-se a escola e a família.…”

“…As ISTs são epidemias encontradas em todo o mundo e causam complicações biopsicossociais na vida de milhões de pessoas (1) . A adolescência é a fase da vida que traz mudanças anatômicas, fisiológicas, psicológicas, socioculturais e afetivas, sendo que neste período a sexualidade é enfrentada com grande intensidade, trazendo como consequência a iniciação da vida sexual (3) . Além de todas as transformações biopsicossociais, a mídia e a facilidade de parceria sexual, estimulam esse público a se tornarem sexualmente ativos precocemente (4) .…”