Abstract:This essay had as object of analysis the ‘gender identities/sexuality’, from issues of the so-called ‘customs agenda’, in the 21st century. The discussion proposed here is articulated to the social needs of health in the vast Brazilian territory. The thought of Foucault, Butler, Derrida, and other authors of the ‘post-structuralist’ spectrum, are used to reflect on the relationship between identity and difference, and its impact on the control over bodies, in a continuous discriminatory process with the perpet… Show more
“…Observou-se o maior número de notificações entre gays/lésbicas e mulheres transexuais. Esses dados evidenciaram a existência e a manutenção do binarismo existente homem/mulher, aquilo que ultrapassa essa dualidade, é excluído socialmente (11) . Outrossim, no Brasil entre os homicídios de pessoas LGBT, os gays e os transgêneros são os mais atingidos pela violência (12) .…”
Objetivo: descrever o perfil das notificações das violências contra as pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais. Métodos: estudo transversal, descritivo, com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação, sobre os casos de violência contra as pessoas LGBT, ≥ 10 anos de idade. Para a identificação desta população foram utilizadas no estudo as variáveis da ficha de notificação: orientação sexual, identidade de gênero e violência motivada. Resultados: do total de 302 notificações contra a população LGBT, 209 (62,2%) foram vítimas de violência interpessoal, predominantes na faixa etária de 20 a 59 (81,3%), sendo 58,9% gays/lésbicas e 16,3% mulheres transexuais. Quanto à motivação está associada à homofobia/lesbofobia/bifobia/transfobia (54,3%), com maior ocorrência em suas residências e praticadas por homens. Conclusão: o perfil aponta que a população foi vítima de violência relacionada à homofobia, lesbofobia, bifobia, transfobia com a maior ocorrência em suas residências e praticadas por homens. Contribuições para a prática: reforçar a relevância epidemiológica da notificação compulsória da violência com destaque para o preenchimento das opções de orientação sexual e identidade de gênero, para favorecer o rastreio das informações e o planejamento de ações para reduzir as vulnerabilidades que os abarcam.
“…Observou-se o maior número de notificações entre gays/lésbicas e mulheres transexuais. Esses dados evidenciaram a existência e a manutenção do binarismo existente homem/mulher, aquilo que ultrapassa essa dualidade, é excluído socialmente (11) . Outrossim, no Brasil entre os homicídios de pessoas LGBT, os gays e os transgêneros são os mais atingidos pela violência (12) .…”
Objetivo: descrever o perfil das notificações das violências contra as pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais. Métodos: estudo transversal, descritivo, com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação, sobre os casos de violência contra as pessoas LGBT, ≥ 10 anos de idade. Para a identificação desta população foram utilizadas no estudo as variáveis da ficha de notificação: orientação sexual, identidade de gênero e violência motivada. Resultados: do total de 302 notificações contra a população LGBT, 209 (62,2%) foram vítimas de violência interpessoal, predominantes na faixa etária de 20 a 59 (81,3%), sendo 58,9% gays/lésbicas e 16,3% mulheres transexuais. Quanto à motivação está associada à homofobia/lesbofobia/bifobia/transfobia (54,3%), com maior ocorrência em suas residências e praticadas por homens. Conclusão: o perfil aponta que a população foi vítima de violência relacionada à homofobia, lesbofobia, bifobia, transfobia com a maior ocorrência em suas residências e praticadas por homens. Contribuições para a prática: reforçar a relevância epidemiológica da notificação compulsória da violência com destaque para o preenchimento das opções de orientação sexual e identidade de gênero, para favorecer o rastreio das informações e o planejamento de ações para reduzir as vulnerabilidades que os abarcam.
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