Sociedade do conhecimento

Abstract

Este artigo retrata tanto a discussão internacional a respeito das novas métricas da sociedade da informação como a exploração desse tema nos últimos anos pela Fundação Seade e, deste modo, o resultado dos esforços nos processos de obtenção, compilação e análise de dados sobre o assunto.

Geografia médica brasileira em uma perspectiva genealógica: a história do Centro de Referência em Leishmaniose do Baixo Sul da Bahia

“…As ideias que as pessoas produzem constituem o conhecimento de algo que exprime o todo ou parte dele e das condições materiais em um dado momento histórico, concepções essas complexas para a epistemologia. Assim, o conhecimento humano apresenta-se sob diferentes formas, tais como o senso comum, científico, teológico, filosófico, estético e outros (HESSEN, 2000).…”

“…Outra inquietação em torno do problema do conhecimento perpassa a possibilidade ou não de o espírito humano atingir a certeza; neste caso, é possível relatar duas tendências: o dogmatismo e o ceticismo. Para Hessen (2000), o dogmatismo é um arranjo epistemológico para a qual o problema do conhecimento não chega a ser levantado. E o ceticismo, é o oposto ao dogma.…”

“…Esse ponto de vista é sustentado por uma autoconfiança na razão humana que ainda não foi acometida por nenhuma dúvida. Convém recordar que o dogmatismo pode ser visto como outra forma de conhecimento sob diversas perspectivas -teórico, ético, político e/ou religioso - (DUTRA, 2011;HESSEN, 2000).…”

O que a epistemologia de Bachelard traz da psicanálise Freudiana? Reflexões para intervenções no contexto escolar

“…Localizamos o pensamento bachelardiano, no que tange à origem do conhecimento, naquilo que Hessen (2003) denomina "Posicionamento Crítico", no qual além das posições anteriormente vistas, acrescenta-se a origem psicológica, resultado da moderna psicologia do pensamento: Assim, se o racionalismo deriva tudo do pensamento e o empirismo deriva tudo da experiência, devemos contrapor a ambos os resultados da psicologia que apontam para uma mescla de conteúdos intuitivos e não-intuitivos na consciência, para uma atuação conjunta de fatores racionais e empíricos no conhecimento humano. (Hessen, 2003, p.65).…”

The role of the professional in access to information: a look at the paradigms of Information Science

“…Independentemente da denominação, o foco deste texto se insere na atuação dos profissionais que assistem o processo de produção, organização, tratamento, difusão, disponibilização, recuperação, uso e re-uso de informações.2.2 A Atuação do Profissional Face aos Paradigmas da Ciência da InformaçãoSe a Ciência da Informação nasce com o paradigma físico, baseado segundoCapurro (2003), na mera transmissão de mensagens que o usuário selecionaria mediante certas condições para a consumação da informação, este paradigma peca por desconsiderar entre outros aspectos, a compreensão, a capacidade cognitiva, o conceito de informação e o contexto em que se verifica a comunicação. O paradigma físico traduz a essência do dogmatismo sobre a possibilidade do conhecimento, uma corrente que segundoHessen (2000), não levanta o problema do conhecimento e não considera a percepção e o pensamento, considerando que os objetos são dados para o sujeito que crê neles sem reflexão sobre eles. Por estas razões, emergiu o paradigma cognitivo que, conformeCapurro (2003), embora o seu foco não se resuma apenas na transmissão de mensagens, mas sim na análise das transformações que a informação produz no usuário, decorrentes da resposta às necessidades pessoais, acadêmicas, científicas, profissionais, etc., também peca pela notória separação entre a informação e o usuário.…”