Socialização de crianças com deficiência em um programa de atividade motora adaptada

Abstract

O objetivo desse estudo foi analisar o desempenho de cada criança a partir de interações sociais e, avaliar cada criança em seu próprio contexto de desenvolvimento. Essa pesquisa se caracteriza como um estudo de caso descritivo. As crianças, chamadas Maya e Talles, participaram de 32 sessões, todas filmadas. As imagens permitiram uma análise detalhada de seis sessões, com três para cada criança. Para coleta de dados, foram feitos seis registros cursivos e seis sociogramas. Nas sessões, Maya totalizou 148 interações sociais e na sessão 1 obteve o maior número de interações sociais (n=72) do que nas outras sessões. Talles totalizou 81 e apresentou na sessão 3 o maior número de interações (n=31). As interações sociais foram iniciadas pelos adultos que os auxiliaram nas sessões. Conclui-se que as interações sociais das duas crianças foram providas com maior qualidade, embora a quantidade tenha oscilado entre as sessões. Com o passar das sessões, Maya restringiu seu interesse de interação em determinadas pessoas e Talles em virtude da apraxia verbal apresentou restrições nas interações sociais. Desta forma, deve-se oportunizar possibilidades de interações sociais criando ambientes educacionais e esportivos saudáveis e favoráveis para a socialização das crianças com deficiência. Palavras-chave: Comportamento Social, Crianças com deficiência, Socialização, Atividade motora, Interações sociais.

Percepción de autosuficiencia hacia la inclusión en el futuro profesorado de Educación Física: un estudio en contexto chileno (Perception of self-sufficiency towards inclusion in future Physical Education teaching: a study in the Chilean context)

“…Esto último resulta preocupante si se considera la positiva valoración que el alumnado otorga al profesor o profesora de EF (Cárcamo-Oyarzun, 2015), la relación existente entre la actividad física y el deporte con la inclusión (Cansino-Aguilera, 2016) y el impacto positivo que ha demostrado el autoconcepto del alumnado (con o sin discapacidad) que participa de intervenciones docentes inclusivas desarrolladas en la EF (Fernández et al, 2019), lo que podría dar lugar a una potencial barrera a la hora de desarrollar acciones inclusivas, si no se toman decisiones en la muestra que participó en el estudio. Estas decisiones, deben ser oportunas (Coelho-Sacramento et al, 2023), considerando que, a juicio del alumnado, uno de los factores que favorece la inclusión es la habilidad personal del profesorado, pero también pueden ser un obstáculo si el/la docente propone actividades homogeneizadas (Canales-Núñez et al, 2018).…”