Abstract:RESUMO: Este artigo visa discutir - na interlocução entre psicanálise, história da arte e filosofia - as origens e os efeitos da veiculação de cenas violentas através dos meios de comunicação de massa. Debruçando-se sobre a obra de Caravaggio e a profusão de imagens violentas transmitidas pelos noticiários de televisão contemporâneos, busca-se demonstrar como a cultura tenta dominar o potencial traumático das imagens de violência extrema através de narrativas que interpretam e contextualizam tal cena. No entan… Show more
“…A escrita psicanalítica sobre violência e preconceito: uma revisão sistemática A escrita psicoanalítica sobre violencia y prejuicio: una revisión sistemática Psychoanalytical writing on violence and prejudice: A systematic review A amplitude de fenômenos relativos à violência e ao preconceito, em suas diversas formas de expressão, faz com que se observem seus múltiplos efeitos tanto nos espaços privados como nas esferas públicas (Andrade & Moreira, 2019;Bento, 2018;Cattapan, 2019;Herzog, 2019;Kon et al, 2017;Paz et al, 2020). Assim, as impactantes formas contemporâneas de expressão da violência e do preconceito permanecem demandando a seus estudiosos esforços tanto na criação de estratégias para sua abordagem, quanto para a promoção da circulação dos conhecimentos produzidos a partir de suas investigações (Cruz & Ferrari, 2018;Curia et al, 2020;Macedo et al, 2019).…”
Esta revisão sistemática aborda a escrita psicanalítica sobre violência e preconceito. O levantamento dos artigos ocorreu nas bases de dados SciELO, Index Psi, LILACS e PsycINFO, com os descritores “violência” ou “preconceito” e “psicanálise”, publicados entre 2009 e 2019. Partiu-se de 515 publicações potencialmente relevantes e, após aplicação de critérios de inclusão e exclusão, constituiu-se o banco final de 151 artigos, integralmente lidos pelos cinco juízes independentes. Constatou-se discrepância numérica entre publicações relativas à violência (134), ao preconceito (06) e a ambas as temáticas (11). Alguns artigos abordavam a segregação e desigualdade social, porém não nomeadas como preconceito. Os resultados destacaram a relação do sujeito com a cultura, as singulares formas contemporâneas de subjetivação, o ato em detrimento da simbolização, a instauração da lei e os efeitos de seu fracasso. Para além da clínica, os aportes psicanalíticos permitem, também, denunciar e intervir em situações sociais de violência e preconceito.
“…A escrita psicanalítica sobre violência e preconceito: uma revisão sistemática A escrita psicoanalítica sobre violencia y prejuicio: una revisión sistemática Psychoanalytical writing on violence and prejudice: A systematic review A amplitude de fenômenos relativos à violência e ao preconceito, em suas diversas formas de expressão, faz com que se observem seus múltiplos efeitos tanto nos espaços privados como nas esferas públicas (Andrade & Moreira, 2019;Bento, 2018;Cattapan, 2019;Herzog, 2019;Kon et al, 2017;Paz et al, 2020). Assim, as impactantes formas contemporâneas de expressão da violência e do preconceito permanecem demandando a seus estudiosos esforços tanto na criação de estratégias para sua abordagem, quanto para a promoção da circulação dos conhecimentos produzidos a partir de suas investigações (Cruz & Ferrari, 2018;Curia et al, 2020;Macedo et al, 2019).…”
Esta revisão sistemática aborda a escrita psicanalítica sobre violência e preconceito. O levantamento dos artigos ocorreu nas bases de dados SciELO, Index Psi, LILACS e PsycINFO, com os descritores “violência” ou “preconceito” e “psicanálise”, publicados entre 2009 e 2019. Partiu-se de 515 publicações potencialmente relevantes e, após aplicação de critérios de inclusão e exclusão, constituiu-se o banco final de 151 artigos, integralmente lidos pelos cinco juízes independentes. Constatou-se discrepância numérica entre publicações relativas à violência (134), ao preconceito (06) e a ambas as temáticas (11). Alguns artigos abordavam a segregação e desigualdade social, porém não nomeadas como preconceito. Os resultados destacaram a relação do sujeito com a cultura, as singulares formas contemporâneas de subjetivação, o ato em detrimento da simbolização, a instauração da lei e os efeitos de seu fracasso. Para além da clínica, os aportes psicanalíticos permitem, também, denunciar e intervir em situações sociais de violência e preconceito.
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