“…No tocante à produção acadêmica sobre a assistência social e sua articulação com a temática de família, verifica-se que ainda é bastante incipiente, demandando maior atenção de pesquisadores e profissionais inseridos nesse contexto. As produções tendem a centralizar-se na atuação dos psicólogos nos CRAS/SUAS (Andrade, & Romagnolis, 2010;Bastos, Gondim, & Borges-Andrade, 2010;Leão, Oliveira, & Carvalho, 2014;Macedo et al, 2011;Macedo, & Dimenstein, 2012;Oliveira, Dantas, Solon, & Amorim, 2011;Senra, & Guzzo, 2012;Silva, & Corgozinho, 2011;Tavares, 2014); na inserção da Psicologia Comunitária no SUAS (Nepomuceno, Ximenes, Cidade, Mendonça, & Soares, 2008;Ximenes, Paula, & Barros, 2009) ou na perspectiva de um dos membros da família (quase sempre mulheres) sobre um determinado assunto, como o Bolsa Família, por exemplo (Paula, 2010;Perez, 2009). Tal fato, por sua vez, sugere uma incongruência entre o trabalho social que pressupõe a PNAS -que possui a família como ponto central das intervenções -e as produções acadêmicas atuais sobre o tema.…”