“…A ênfase, contudo, dada pela historiografia à memória de conflitos entre esses dois atores sociais (SOUZA, 2006;CORTESÃO, 2012;MONTEIRO, 1995) criou um hábito metodológico de investigação e problematização da sua história separadamente e impediu a percepção de suas parcerias circunstanciais, fenômeno esse incontornável especialmente em espaços de fronteira, caracterizados pelo existir misturado, permeados por conflitos, interações, negociações, trocas e circulação de informações e saberes, processos esses há certo tempo demonstrados pela historiografia para vários espaços da América (BASTOS, 2021, p. 2;COMISSOLI, 2021;BRITO, 2016;RUSSELL-WOOD, 2014).…”