“…Mandara-lhe essa secreta mensagem o seu enigmático amigo, na certeza de que ela não ia nunca traduzi-la, não ia nunca profaná-la. (BRAGA, 1993, p. 22, grifo nosso) Para Ester aquela carta simboliza a quintessência do mistério da China, e ao pensar em ou apreciar aquele "quadro" composto de caracteres chineses, ficava tomada por uma nuance de sentimentos mais variantes e até ambivalentes, a saber: "inesperado e imperioso desejo" (BRAGA, 1993, p. 21), "o devaneio" (BRAGA, 1993), a satisfação "vitoriosa", uma sensação solene e o receio pela percepção de outrem (BRAGA, 1993., p. 57), curiosidade pelo conteúdo e pelo tratamento dela na carta (BRAGA, 1993., p. 212), a hesitação de destruir a carta ou não antes da partida e a determinação de arrecadá-la no seio (BRAGA, 1993., p. 215).…”