Sistemática dos conulários (Cnidaria) da Formação Ponta Grossa (Devoniano), Estado do Paraná, bacia do Paraná, Brasil

Abstract

Representantes desse enigmático grupo de invertebrados ocorrem em uma ampla variedade de fácies sedimentares, RESUMO-Revisa-se aqui a fauna de conulários (Cnidaria) fósseis presente na Formação Ponta Grossa (Devoniano, sub-bacia Apucarana, Estado do Paraná, municípios de Jaguariaíva e Ponta Grossa), originalmente descrita em 1913 e que revelou, na época, a presença de três espécies, Conularia quichua Ulrich (in Steinmann & Doderlein, 1890), Paraconularia africana (Sharpe, 1856) e P. ulrichana (Clarke, 1913). O exame de 133 espécimes, provenientes de rochas litoestratigraficamente correspondentes ao Membro Jaguariaíva (Seqüência B), revela a ocorrência das espécies Conularia quichua e Paraconularia africana na Formação Ponta Grossa; P. ulrichana (Clarke, 1913), contudo, não foi encontrada no material estudado. C. quichua é a espécie mais abundante e amplamente distribuída na seção geológica de Jaguariaíva, sendo rara a ocorrência de P. africana. Os novos dados permitem concluir que a fauna de conulários da Formação Ponta Grossa é pouco diversificada, especialmente se comparada com faunas coevas do Domínio Malvinocáfrico. Notavelmente, os espécimes de C. quichua e P. africana estudados apresentam os caracteres morfológicos internos da teca preservados e aqui descritos pela primeira vez. Conseqüentemente, as diagnoses específicas de C. quichua e P. africana foram emendadas.

Conuláridos misisípicos de Nochixtlán, Oaxaca, México: consideraciones sistemáticas, estratigráficas y paleobiogeográficas

“…De acuerdo a Leme et al (2004) fueron característicos de las faunas del Dominio Malvinocáfrico, siendo abundantes en el Devónico de Bolivia (Babcock et al, 1987; con concentraciones importantes en otras partes de América del Sur: Argentina (Thomas, 1905;Mariñelarena, 1970;Leme et al, 2003;Sabattini & Hlebzsevitsh, 2004; Brasil (Simões et al, 2000;Simões et al, 2003;Leme et al, 2004); Perú (Steinmann, 1930); Paraguay y Uruguay (Méndez-Alzola & Sprechmann, 1973). Para América del Norte se han referido en Estados Unidos de América (Driscoll, 1963;Babcock & Feldmann, 1986a;Fraunfelter & Jennings, 1988;van Iten & Cox, 1992;van Iten et al, 1996;Hughes et al, 2000;Weldon & Shi, 2003;van Iten et al, 2005;van Iten et al, 2006).…”

“…Debido a que algunos caracteres cuantitativos de los conuláridos pueden verse afectados por factores tafonómicos (Leme et al, 2004), se atendieron las recomendaciones de Rodrigues (2002) y Leme (2002), realizándose descripciones con base en el mayor número posible de ejemplares que en su mayoría están bien conservados y completos o casi completos. Se sigue la clasifi cación de Leme et al (2004) y los términos morfológicos utilizados por Sinclair (1940Sinclair ( , 1942Sinclair ( , 1948Sinclair ( , 1952, Moore & Harrington (1956), Bischoff (1978), van Iten (1991a,b), van Iten et al (1996) y Leme et al (2004).…”

“…Diagnosis enmendada. Conuláridos con costillas opuestas en la región de la línea media, generalmente continuas en el surco de la cara, donde se hacen curvas ligeramente en dirección de la abertura; articulación de tipo gótico o circular angulado; interespacios generalmente atravesados por espinas que no se alinean longitudinalmente; nodos presentes (modifi cado de Leme et al, 2004).…”

“…A pesar de que el tipo de articulación circular angulado se encuentra en pocas especies del género Conularia (Sowerby, 1821), algunas especies tienen otro tipo de articulación de las costillas (generalmente gótico) en la parte basal del exoesqueleto, por esta razón se deja abierta la asignación específi ca ya que no se cuenta con la parte antes señalada. Conularia subcarbonaria (Meek & Worthen, 1865) difi ere de dos especies parecidas: de C. elegantula (Meek, 1871) por no presentar costillas de apariencia ondulada características de esta especie, y de C. quichua (Ulrich, 1890) por no presentar articulación de tipo gótico en la parte basal, y por el número de caras verdaderas que pueden ser cuatro ó cinco (Leme et al, 2004).…”

Revisão sistemática dos Brachiopoda (Calciata), da Formação Ponta Grossa, Devoniano, Bacia do Paraná, Brasil

“…Após a publicação de tal clássica monografia, vários grupos de invertebrados fósseis, devido a seu estado de preservação relativamente bom, importância geológica e paleoambiental, foram revisados e/ou revisitados e descritos tanto por pesquisadores brasileiros como estrangeiros, tal como os trilobitas (Popp, 1985;Carvalho et al, 1987;Carvalho & Edgecombe 1991;Soares, 2007;Soares et al, 2008;Simões et al, 2009;Leme et al, 2010a;Mori & Leme, 2012), bivalves (Morsch, 1984a(Morsch, , b, 1986(Morsch, , 1987Kotzian, 1995;Machado, 1999), tentaculites (Ciguel, 1989;Azevedo-Soares, 1999), conulários (Leme, 2002(Leme, , 2006Leme et al, 2004Leme et al, , 2008Leme et al, , 2010b, e lingulídeos (Bosetti, 1989a(Bosetti, , b, c, 2004Zabini, 2007Zabini, , 2011. Uma revisão histórica das pesquisas no Devoniano da Bacia do Paraná foi apresentada por Melo (1985), enquanto que as disposições paleogeográfica e geocronológica da fauna foram discutidas por Lange & Petri (1967), Boucot (1971) e Cooper (1977), especialmente no que tange a inclusão da fauna no Domínio Malvinocáfrico.…”