Sintomas osteomusculares em trabalhadores de enfermagem de uma Unidade neonatal, UTI neonatal e Banco de leite humano

Abstract

À Deus por guiar meus passos, iluminar minha mente e me levantar nos momentos de dificuldades. Aos meus pais, Adelino e Suzete por me fornecerem o alicerce para chegar até aqui. Ao meu marido Marcelo, pelo amor, companheirismo, total compreensão e ajuda, especialmente quando mais precisei. À minha querida avó Guiomar, pelos afagos e palavras de força quando precisei. Ao meu querido avô Antônio, que partiu no decorrer do trajeto deste projeto deixando imensa saudade, por seus ensinamentos de carisma e persistência. Ao meu irmão Guto, meu amigo, pela torcida e colaboração incondicional. A Prof a Dr a Ana Crisitina, a quem sustento imensa admiração. Meu muito obrigado por seus ensinamentos, agradável convivência de longa data e por depositar, por mais uma vez, a sua confiança no meu potencial. À Chefe de Divisão Materno-Infantil do HU-USP, Alda Valéria e às Chefes das Unidades neonatal e UTI neonatal, Eliete e Fabiana respectivamente, por disponibilizarem as unidades e suas equipes para que fosse possível a realização deste estudo. Às técnicas administrativas da Unidade Neonatal e UTI neonatal, Sueli e Luciana respectivamente, pela disponibilidade no fornecimento de informações necessárias ao andamento da coleta de dados. Aos trabalhadores de enfermagem das Unidades Neonatal, UTI Neonatal e Banco de leite humano pela disponibilidade e participação neste estudo. À Daniela Pires Nunes, colega de pós-graduação, pela disponibilidade e ensinamentos sobre o tratamento estatístico deste trabalho. Às Enfermeiras da Unidade Neonatal do HU-USP, ex colegas de trabalho e também às Enfermeiras Especialistas do Departamento ENC da EEUSP, atuais colegas de trabalho, pelo incentivo, compreensão e flexibilidade, para que eu pudesse cumprir as atividades de pós-graduanda. À todos aqueles que torceram e que de alguma forma colaboraram para a realização deste trabalho, meus agradecimentos.

Incapacidade gerada pela dor osteomuscular em aluno de Odontologia

“…Uma parcela significativa de pacientes diagnosticados como portadores de distúrbios osteomusculares, desenvolve dor crônica, levando à limitação ou incapacidade para a reinserção produtiva, constituindo um grande desafio para pacientes e médicos, e um alto custo social e econômico para o país 6 . Além disso, as repercussões da dor crônica ultrapassam os limites do ambiente de trabalho, pois interferem na rotina dos indivíduos acometidos, devido à dificuldade para dormir, as alterações de humor e a incapacidade para a realização de tarefas simples do seu cotidiano, podendo até mesmo interferir nas atividades de autocuidado, o que gera um intenso sofrimento psicossocial 7 .…”

Atividades de trabalho e lombalgia crônica inespecífica em trabalhadores de enfermagem

“…The greater pain intensity found among technicians and assistants is related to the performance of direct activities with the patient, such as moving and transporting patients, which require higher and repetitive physical effort. (16,20) On the other hand, it is important to emphasize that pain intensity does not only depend on physical factors or high demand for work, since perception of and reaction to pain are specific to each person and should be evaluated considering physical, psychic, social and spiritual aspects. (21) This fact was evidenced in a study in which its participants, even when dealing with constant pain, suffered in silence, tried to minimize their pain and had difficulty determining if their pain or discomfort was significant.…”

Avaliação e proposta de promoção da resiliência nos trabalhadores de enfermagem de um hospital universitário

“…Os sintomas musculoesqueléticos, em alguma região corpórea nos últimos 12 meses, também foram referidos por 87,2% dos trabalhadores de enfermagem de uma unidade neonatal, Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal e banco de leite humano. Houve prevalência de sintomas no inferior das costas, em que 56,4% dos trabalhadores apresentaram nos últimos 12 meses, e 23,2% nos últimos 7 dias Monteiro, Faro, 2015).…”

“…Ao relacionar os sintomas osteomusculares e o trabalho doméstico, foi possível evidenciar que, a maior frequência de relatos de sintomas ocorreu entre os trabalhadores que compartilhavam as tarefas domésticas, comparados aqueles que eram os únicos responsáveis pelo cumprimento das tarefas, contrariando a hipótese da influência da atividade doméstica como carga física de natureza não ocupacional, em particular, entre as trabalhadoras (Monteiro, Faro, 2015).…”