“…Apresenta alta infectividade e baixa patogenicidade e virulência, fator que faz com que pessoas se infectem em áreas endêmicas, porém apenas uma pequena parte adoece(RIVITTI, 2018).A hanseníase possui particularidades em sua fisiopatologia, com heterogeneidade em sua distribuição territorial ratificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que preconiza a necessidade da implementação de ações sociais em países endêmicos, através da construção de projetos voltados para a promoção da saúde e prevenção da hanseníase, uma vez que, ainda é tida como uma doença negligenciada, pois está associada as baixas condições socioeconômicas e ambientais, visto que, são fatores que influenciam na cadeia de transmissão da doença. Dessa forma, áreas geográficas que apresentam uma maior carência social, geralmente, são os locais mais afetados(SOUZA et al, 2022).Apesar de ser uma patologia que apresenta a possibilidade de cura e tratamento, existe, ainda, a chance de recidiva e do surgimento de reações hansênicas que propiciam e intensificam as sequelas após o fim do tratamento medicamentoso, principalmente, quando o paciente não adere totalmente e acaba não seguindo o protocolo proposto. A busca do tratamento efetivo para a cura da hanseníase necessitou de grandes investimentos e estudos durante longos anos, até que os pesquisadores chegaram na Poliquimioterapia (PQT), que atualmente é o método mais eficaz contra Hanseníase (AZULAY, 2021).…”