“…A cristalinidade das ferritas, no entanto, não apresentou uma tendência específica quando relacionada ao tamanho de cristalito e à temperatura de combustão, possivelmente por possuírem interferência direta das fases secundárias, presentes no sistema de forma segregada ou suportada na superfície das ferritas monofásicas. Porém, a baixa cristalinidade (em média 49%±8%) observada para as amostras de ferritas polifásicas do presente estudo corroborou o valor próximo da mistura M6R e com os valores observados em outros estudos [18,23,24,40], que descrevem a cristalinidade da ferrita Ni-Zn de 56,8%±1,7%. A presença de fases secundárias nas ferritas Ni-Zn obtidas por reação de combustão, mesmo utilizando um reator de aquecimento intenso, porém com um exaustor de baixa potência, também foi observada em [24,39,40]; no ensejo, os autores defenderam que a baixa cristalinidade obtida poderia estar relacionada à organização estrutural e/ou mesmo à periodicidade de cristais por partícula dentro da rede do sistema cristalino formado.…”