Abstract:RESUMO -Os autores apresentam um caso de síndrome de Guillain-Barré (SGB), com tetraplegia e ventilação mecânica, que foi tratado com imunoglobulina humana endovenosa (IgEV), 2 g/kg, apresentando melhora clínica inicial, tendo piorado na segunda semana. Foi realizada uma segunda sessão de IgEV, também com melhora inicial, seguida de piora aos 65 dias de doença. Uma terceira etapa de IgEV foi realizada, sendo a melhora definitiva e sem outros episódios após 3 anos de seguimento. Os autores revisam a literatura … Show more
“…Foi optado por realizar uma nova administração da IVIG após nova ENMG, que apresentou piora da lesão axonal em comparação com o primeiro exame. Repetir o tratamento com IVIG está descrito na literatura como uma alternativa para flutuações relacionadas ao tratamento da SGB (Dourado et al, 1998), o que não foi exatamente o quadro do caso nº 5. Mesmo assim, após a segunda infusão de IVIG na mesma dose de 2g/kg de peso corporal em 5 dias, o paciente evoluiu com melhora, conseguindo sustentar o tronco em posição sentado, recebendo alta após 2 dias com força grau 2 em membros inferiores, graus 3 em membros superiores e reflexos normais em todos os membros.…”
Este trabalho objetivou avaliar clinica-epidemiologicamente pacientes entre 1 e 13 anos diagnosticados com a Síndrome de Guillain-Barré (SGB) em um hospital universitário entre janeiro de 2019 e junho de 2023. Foi realizado um estudo retrospectivo de uma série de casos por meio da análise de prontuários. Encontrou-se cinco casos com manifestação clínica típica de SGB: fraqueza e redução de reflexos tendinosos de caráter progressivo e ascendente, com tempo de evolução variado. Apenas dois casos apresentaram redução de sensibilidade associada. Em quatro casos foi realizada coleta de líquor, cuja análise foi útil na confirmação do diagnóstico e nos cinco casos realizou-se eletroneuromiografia, que indicou que em um dos casos a doença era da forma desmielinizante e nos demais da forma axonal motora. Analisando a história clínica e sintomas infecciosos, além das provas sorológicas e pesquisas virais disponíveis, foi possível presumir a etiologia de dois casos sendo COVID-19 e gastroenterite prévios. Um caso teve uma correlação temporal com a Vacina Oral de Poliomielite e a vacina para Febre Amarela. Todos os pacientes foram tratados com imunoglobulina a fim de reduzir o tempo de recuperação, com um desfecho positivo em três casos. Um caso evoluiu com parada cardiorrespiratória. Um caso não apresentou melhora com uma dose de imunoglobulina, mas apresentou melhora ao receber uma segunda dose. Concluiu-se que a SGB tem gravidade e evolução variada, sendo imprescindível o reconhecimento precoce dos sintomas e agilidade no diagnóstico, de forma a iniciar o tratamento com celeridade e prevenir maiores sequelas.
“…Foi optado por realizar uma nova administração da IVIG após nova ENMG, que apresentou piora da lesão axonal em comparação com o primeiro exame. Repetir o tratamento com IVIG está descrito na literatura como uma alternativa para flutuações relacionadas ao tratamento da SGB (Dourado et al, 1998), o que não foi exatamente o quadro do caso nº 5. Mesmo assim, após a segunda infusão de IVIG na mesma dose de 2g/kg de peso corporal em 5 dias, o paciente evoluiu com melhora, conseguindo sustentar o tronco em posição sentado, recebendo alta após 2 dias com força grau 2 em membros inferiores, graus 3 em membros superiores e reflexos normais em todos os membros.…”
Este trabalho objetivou avaliar clinica-epidemiologicamente pacientes entre 1 e 13 anos diagnosticados com a Síndrome de Guillain-Barré (SGB) em um hospital universitário entre janeiro de 2019 e junho de 2023. Foi realizado um estudo retrospectivo de uma série de casos por meio da análise de prontuários. Encontrou-se cinco casos com manifestação clínica típica de SGB: fraqueza e redução de reflexos tendinosos de caráter progressivo e ascendente, com tempo de evolução variado. Apenas dois casos apresentaram redução de sensibilidade associada. Em quatro casos foi realizada coleta de líquor, cuja análise foi útil na confirmação do diagnóstico e nos cinco casos realizou-se eletroneuromiografia, que indicou que em um dos casos a doença era da forma desmielinizante e nos demais da forma axonal motora. Analisando a história clínica e sintomas infecciosos, além das provas sorológicas e pesquisas virais disponíveis, foi possível presumir a etiologia de dois casos sendo COVID-19 e gastroenterite prévios. Um caso teve uma correlação temporal com a Vacina Oral de Poliomielite e a vacina para Febre Amarela. Todos os pacientes foram tratados com imunoglobulina a fim de reduzir o tempo de recuperação, com um desfecho positivo em três casos. Um caso evoluiu com parada cardiorrespiratória. Um caso não apresentou melhora com uma dose de imunoglobulina, mas apresentou melhora ao receber uma segunda dose. Concluiu-se que a SGB tem gravidade e evolução variada, sendo imprescindível o reconhecimento precoce dos sintomas e agilidade no diagnóstico, de forma a iniciar o tratamento com celeridade e prevenir maiores sequelas.
Objetivo. Identificar fatores capazes de predizer a falência respiratória na síndrome de Guillain-Barré. Método. Foram realizadas buscas nas bases de dados MEDLINE, LILACS, SCIELO, além do site PUBMED. A primeira estratégia utilizada nas bases de dados MEDLINE, LILACS e SCIELO foi: descritor de assunto= “Guillain-Barré syndrome” AND “respiratory failure”. No PUBMED foi: descritor de assunto= “Guillain-Barré syndrome” AND “respiratory failure” AND limits= adult humans. A segunda estratégia utilizada nas bases MEDLINE, LILACS e SCIELO foi: descritor de assunto= “GuillainBarré syndrome” AND “respiratory insufficiency”. No PUBMED foi: “Guillain-Barré syndrome” AND “respiratory insufficiency” AND limits= adult humans. Resultados. A primeira estratégia de busca resultou em 163 títulos com seus respectivos resumos; apenas 6 estudos foram incluídos nesta revisão. A segunda estratégia de busca resultou em 57 títulos, nenhum incluído nesta revisão. Esses estudos envolveram 1486 pacientes dos quais 535 receberam ventilação mecânica e 951 não receberam. Conclusão. Os fatores preditivos mais utilizados foram: o grau de incapacidade no momento da admissão, a presença de disfunção autonômica, a disfunção bulbar, a arreflexia generalizada e a rápida evolução dos acometimentos. Testes de função pulmonar como a CV, PImáx e PEmáx, têm a capacidade de, isoladamente, predizer a possibilidade de falência respiratória.
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