“…Além da questão hormonal, outras relações entre a má qualidade de sono e a SB seriam que em ambos o excesso de responsabilidade acadêmica, quantidade elevada de componentes curriculares e carga horaria estão presentes (SANTOS et al 2020). Problemas relacionados a qualidade do sono nos estudantes universitários é um tema amplamente estudado e recorrente, e se tratando da graduação de medicina foi feito um estudo de corte transversal na universidade de Botucatu (SP), por Corrêa et al (2017) onde devido a fatores estressantes, tais quais encontrados na Síndrome de Burnout, 147 ,39,5%, estudantes dos 347 que responderam corretamente o Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh, e relataram ter uma qualidade do sono ruim ou muito ruim.Tendo em vista a alta prevalência, a associação e os impactos negativos que a SB e má qualidade do sono tem na vida desses estudantes de medicina, se faz importante ações de promoções que identifiquem precocemente esses alunos com alto graus de estresse, fornecendo suporte psicológico, orientandoos também sobre práticas de vida saudáveis, tais como atividade física regular, higiene do sono e uma boa alimentação(SANTOS et al 2019). Caso haja falha em minimizar os estressores, atividades que melhoram a qualidade de vida, como atividade física regular, boa alimentação, auxiliam na funcionabilidade do organismo e da mente, melhorando o burnout e acarretando em melhor sono(STEWART e ARORA, 2019).O tratamento tem como abordagem principal a identificação dos fatores estressores, pois assim terá melhores condições de trabalho ou do ambiente universitário favorável, não predispondo um estresse crônico.…”