Silent hypoxia: pulse oximetry and its relation to COVID-19 in Singapore

Análise da voz como parâmetro de avaliação respiratória na pós COVID-19

“…Em valores absolutos 12% dos participantes do nosso estudo apresentaram saturação inferior a 95%, fizemos a correlação entre saturação e TMF, não encontrando relação estatisticamente significativa, o teste de Sperman não mostrou correlação entre as variáveis com valor de p=0,55. Não houve associação também entre a saturação e o relato de fadiga, o teste de Qui-quadrado não mostrou associação entre as variáveis com valor de p=0,962.Em um estudo realizado porNgiam et al (2021) em Cingapura durante o surto do coronavírus foram ofertados oxímetros de pulso para a população no intuito de detectar a pneumonia silenciosa no contexto de COVID-19, esta condição foi relatada ser letal, mas silenciosa na COVID-19, referindo-se a um estado um tanto paradoxal em que o paciente apresenta níveis de saturação de oxigênio perigosamente baixos apesar da ausência de dispneia.Acredita-se que um nível menor que 89% por um curto tempo não cause danos, entretanto, suas células podem ser agredidas e sofrer danos se a baixa nos níveis de oxigênio ocorrer muitas vezes.Segundo Greenhalgh et al (2020) a falta de ar é um sintoma preocupante e não há ferramenta validada para avaliá-la remotamente em especial na atenção primaria. Os estudos mais recentes se utilizam da tecnologia digital e inteligência artificial como instrumento para auxílio de diagnóstico de patologias como a asma e a COVID-19, como o estudode Brown et al (2020), que coleta sons da respiração, tosse e voz por meio de um aplicativo para triagem de pacientes respiratórios.…”