“…Neste trabalho, o aluno foi convidado a viver e contar a sua experiência, como citado acima, não apenas se posicionando, se impondo ou opondo a respeito desta, e sim se expondo, ou seja, após o exercício da leitura da narrativa por parte da professora, ele pôde refletir, apropriar-se do que vivenciou, mas principalmente, refletir e reescrever as suas inquietações ou emoções, mostrando de que modo a leitura de uma determinada narrativa afetou sua subjetividade. Para definir este conceito, tomamos a discussão, a partir da literatura, da pesquisadora Palaversich (1995) para quem subjetividade pode ser entendida como aquilo que se passa no íntimo, algo pessoal, o que existe de mais profundo no sujeito e que pode representar outras vozes, outros "eus" coletivos. Ou seja, esta definição tem proximidade com o conceito de experiência definido por Larrosa (2004).…”