Abstract:RESUMOEste estudo, de caráter qualitativo, descritivo e exploratório, que teve por objetivo conhecer os significados do líder na visão de enfermeiras, foi realizado em um hospital de grande porte da Região Sul do Rio Grande do Sul, durante os meses de fevereiro e março de 2008, contando com a participação de onze enfermeiras. Como técnica de coleta de dados foi utilizada a entrevista semiestruturada, realizada no próprio local do estudo. Os dados coletados foram submetidos à Análise de Conteúdo, da qual emergi… Show more
“…"O que a gente tenta [...] é conscientizar o funcionário que ele é subordinado ao enfermeiro" (FGF1). Assim, enfermeiros, ao exercerem a liderança, podem fazê-la forçando sua equipe a simplesmente obedecer às ordens em virtude da "hierarquia" que consideram existir, corroborando os achados em pesquisa realizada por Amestoy et al 22 . Essa lógica gerencial está orientada pela racionalidade estratégica que se apoia em regras racionais e busca exercer influência sobre decisões daqueles que são seus parceiros de interação.…”
Visando compreender como as dimensões organizacional, política e relacional afetam o cotidiano do trabalho gerencial em Unidades Básicas de Saúde de municípios de pequeno porte do norte do Paraná, realizou-se estudo qualitativo cujos dados foram obtidos por meio de grupos focais. O enfermeiro é o que mais desenvolve a função gerencial, porém, informalmente. O modelo gerencial verticalizado e autoritário predomina, e há fragilidade no exercício frente à autonomia e ao corporativismo de profissionais. Na dimensão política, interesses político-partidários sobrepõem-se às decisões gerenciais; e, na dimensão relacional, há manifestação de conflito, com desrespeito e disputas, mas, também, colaboração, com diálogo e trabalho em equipe. Nesses municípios, os processos gerenciais são pouco desenvolvidos, necessitando de profissionalização e oficialização do cargo, além do desenvolvimento de educação permanente.
“…"O que a gente tenta [...] é conscientizar o funcionário que ele é subordinado ao enfermeiro" (FGF1). Assim, enfermeiros, ao exercerem a liderança, podem fazê-la forçando sua equipe a simplesmente obedecer às ordens em virtude da "hierarquia" que consideram existir, corroborando os achados em pesquisa realizada por Amestoy et al 22 . Essa lógica gerencial está orientada pela racionalidade estratégica que se apoia em regras racionais e busca exercer influência sobre decisões daqueles que são seus parceiros de interação.…”
Visando compreender como as dimensões organizacional, política e relacional afetam o cotidiano do trabalho gerencial em Unidades Básicas de Saúde de municípios de pequeno porte do norte do Paraná, realizou-se estudo qualitativo cujos dados foram obtidos por meio de grupos focais. O enfermeiro é o que mais desenvolve a função gerencial, porém, informalmente. O modelo gerencial verticalizado e autoritário predomina, e há fragilidade no exercício frente à autonomia e ao corporativismo de profissionais. Na dimensão política, interesses político-partidários sobrepõem-se às decisões gerenciais; e, na dimensão relacional, há manifestação de conflito, com desrespeito e disputas, mas, também, colaboração, com diálogo e trabalho em equipe. Nesses municípios, os processos gerenciais são pouco desenvolvidos, necessitando de profissionalização e oficialização do cargo, além do desenvolvimento de educação permanente.
“…A literatura sinaliza um crescimento das competências identificáveis para o exercício da liderança e coordenação do trabalho em equipe (18)(19)(20) . São competências aprendidas e atitudes desenvolvidas nas quais prevalecem as características pessoais de cada um.…”
Section: Dificuldades Da População Diante Do Novo Modelo De Atenção Cunclassified
“…São competências aprendidas e atitudes desenvolvidas nas quais prevalecem as características pessoais de cada um. As diretrizes preconizadas para a educação neste século são as de que todos os profissionais de saúde deverão estar dotados de competências (conhecimentos, habilidades e atitudes) que possibilitem sua participação e atuação em equipes multiprofissionais, beneficiando os indivíduos e a comunidade (20).…”
Section: Dificuldades Da População Diante Do Novo Modelo De Atenção Cunclassified
RESUMOEste artigo trata do trabalho em equipe de saúde objetivando compreender o papel do enfermeiro no exercício da coordenação de uma equipe na Estratégia Saúde da Família, em relação às competências e habilidades praticadas e desenvolvidas no seu cotidiano de trabalho e às dificuldades em exercer essa função de acordo com a percepção desses profissionais. Os dados, coletados por meio de grupo focal e submetidos à análise de conteúdo, evidenciaram cinco categorias temáticas: 1) o contexto da coordenação de equipes multiprofissionais na ESF; 2) fatores intervenientes no cotidiano do trabalho na ESF; 3) conflitos vividos na interface entre o trabalho em equipe e a coordenação central na ESF; 4) dificuldades da população diante do novo modelo de atenção coordenado pelo enfermeiro; e 5) a competência sentida no exercício da liderança em coordenar equipes multiprofissionais. Este estudo apontou a necessidade de criar espaços formais para discussão das principais dificuldades encontradas pelas enfermeiras coordenadoras de equipes multiprofissionais, como, por exemplo, a função de coordenar equipes multiprofissionais, a sobrecarga de trabalho, a sobreposição de tarefas e a falta de capacitação. Destacaram o conhecimento técnico e científico como uma competência importante entre outras competências vinculadas às práticas relacionais.Palavras-chave: Enfermagem. Programa Saúde da Família. Gerência. Liderança.
“…No se sabe, por lo tanto, si todas las enfermeras comparten un concepto común, y mucho menos si se ha compartido con los pacientes y el público (36). Sin embargo Amestoy et al (37), en su estudio preliminar cualitativo, han identificado en las enfermeras que trabajan en hospitales la visión que tienen del liderazgo que ejercen, de la cual emergen cuatro categorías de liderazgo: agente de cambio, visionario, motivador y constructor de lazos de amistad. Estas se consideran como un instrumento esencial para ayudar a las enfermeras/os en la dirección, toma de decisiones, las relaciones interpersonales y la solución de conflictos que pueden ocurrir en el trabajo.…”
Section: Los Requerimientos Actuales Para El Desempeño De La Enfermerunclassified
Las competencias laborales de enfermería permiten disminuir inequidades, acceso limitado a los servicios y favorecen una atención segura y de calidad. La formación de enfermeras/os es fundamental en la composición y dinámica de la fuerza de trabajo en enfermería, la calidad y pertinencia de los cuidados y el desarrollo de la capacidad institucional en salud. Objetivo: responder dos interrogantes: ¿Cuá- les son los requerimientos actuales para el/la enfermero/a en el ámbito de la gestión y administración?, y ¿cuáles son las competencias de gestión de enfermería más importantes y su relación con la gestión de cuidado? Método: revisión de la literatura que parte con una exploración de campo desde los contextos y desafíos actuales de la profesión. La búsqueda bibliográfica se realizó en las bases de datos Cochrane Library, Lilacs, CINHAL, Dialnet, Universidad de la Rioja, ProQuest, Web of Science, Science Direct, PubMed, Business Source Premier, SciELO, Scopus. Se encontraron 4.697 artículos. Precisando la búsqueda se seleccionaron 51 artículos y documentos técnicos. Resultados: los estudios que priorizan las competencias de gestión coinciden en colocar entre las más importantes: comunicación, tra- bajo en equipo, resolución de conflictos y habilidades interpersonales y de liderazgo. En liderazgo priorizan dominio personal, efectividad interpersonal, gestión financiera y de recursos humanos. Conclusiones: las habilidades de gestión y liderazgo se deben basar en conoci- mientos sólidos y en la experiencia. Asimismo, la concepción de gestión y liderazgo ocupa un lugar complementario al rol de cuidado que tiene la enfermera/o. El liderazgo transformacional y relacional son necesarios para mejorar la satisfacción de las/os enfermeras/os.
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