Sífilis gestacional e congênita: incidência e fatores associados à transmissão vertical

Abstract

Objetivou-se analisar a incidência de sífilis congênita e os fatores associados à transmissão vertical na 16ª Regional de Saúde do Estado do Paraná. Trata-se de uma pesquisa transversal realizada mediante pareamento das notificações nos bancos de dados do Sinan, Sinasc e SIM entre 2012 e 2017. A análise estatística foi calculada através das frequências absolutas e relativas e da aplicação do teste Qui-quadrado ,com grau de confiança de 95%. A incidência de sífilis congênita passou de 0.41/1.000 nascidos vivos para 6.07/1.000 e esteve associada ao diagnóstico realizado no terceiro trimestre de gestação (OR= 2,051), teste treponêmico não realizado ou ignorado no diagnóstico da sífilis gestacional (OD=2,339) e titulações do teste não treponêmico entre 1:8 e 1:16 (OD= 2,386) e entre 1:32 a 1:64 (OD= 2,353). A variável neonatal associada à sífilis foi anomalia congênita (p=0,037). Concluiu-se que é necessário o aprimoramento da assistência quanto ao diagnóstico precoce, tratamento correto e seguimento.

Sífilis congénita: Diagnóstico, tratamiento y prevención oportuna, en México.

“…La Organización mundial de la salud (OMS) así como diferentes fuentes de información definen a la Sífilis como una enfermedad sistémica, causada por la bacteria de tipo espiroqueta Treponema Pallidum (la cual posee una capa de fibronectina que protege contra la fagocitosis, además de hialuronidasa que facilita su infiltración perivascular); es de evolución crónica y muchas veces asintomática. Es transmitida exclusivamente por el ser humano por vía sexual y materno fetal, con secuelas irreparables (Silva, 2020;Domingues, 2021;Brenes, 2021;Conde, 2022;Fich, 2017;Murray, 2021).…”

“…La mayoría de los casos de sífilis congénita se debe a fallas en las pruebas durante la atención prenatal, o al tratamiento inadecuado o ausente de la sifilis materna, por lo que en el caso de gestantes no tratadas, la enfermedad puede desencadenar aborto espontáneo (25%), muerte fetal o muerte perinatal (11%), además de parto prematuro (13%) y sífilis P á g i n a 3309 congenita (20%) (Silva, 2020;Brenes, 2022;Rodriguez, 2012, Hernandez, 2002Fang, 2022).…”

Perfil epidemiológico e clínico da sífilis gestacional e congênita no estado da Bahia no período de 2010-2019

“…A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST) que apresenta cerca de seis milhões de casos novos ao ano no mundo. 1 No Brasil, entre 2010 e 2017, a taxa de detecção de sífilis em gestantes aumentou 4,9 vezes, passando de 3,5 para 17,2 casos por mil nascidos vivos, sendo a região Nordeste responsável por 16% dos casos registrados em 2017. 2 Algumas condições vêm sendo associadas ao alto número de gestantes acometidas por essa patologia, sendo elas: fatores socioeconômicos, comportamentais, demográficos e relacionados à assistência à saúde.…”

“…As gestantes tratadas adequadamente durante o pré-natal (PN) apresentam o diagnóstico de infecção congênita em apenas 1 a 2% dos casos, enquanto aquelas não tratadas adequadamente totalizam 70 a 100% das ocorrências de sífilis congênita (SC). 1 Vale salientar, portanto, que a sífilis caracteriza-se como morbidade infectocontagiosa, que tem como agente etiológico o Treponema pallidum. Trata-se de uma bactéria transmitida à mãe via sexual, por hemotransfusão, pelo contato com lesões mucocutâneas e, ao feto, por via transplacentária, no caso da sífilis congênita (SC).…”