Sexsomnia: A Specialized Non-REM Parasomnia?

Abstract

In this single-center series, we confirmed the male predominance of sexsomnias and its potential for severe clinical and forensic consequences. The results suggest a continuum of regular sleepwalking, sleepwalking with occasional sexsomnia, and quasi-exclusive sexsomnia.

Resolution of sexsomnia with paroxetine

“…In 2015, Schenk 5 published an update with 22 additional patients diagnosed with sexsomnia. Another case series with 41 patients was published in 2016 by Muza et al 6 In 2017, Dubessy et al 7 reported 17 additional cases of sexsomnia. Summarizing the previously published reports, it is clear that sexsomnia may be manifested in many different ways.…”

Sexsônia

“…É um comportamento preponderantemente dirigido para a região genital. A sexsônia tem sido considerada prevalecente no sexo masculino (DEBUSSY et al, 2017;SCHENCK, 2015). As mulheres costumam apresentar masturbação e sonilóquio sexual (ARIÑO et al, 2014) e os homens, carícias sexuais e penetração sexual como categorias desse comportamento (YEH; SCHENCK, 2016).…”

“…A sexsônia é uma real condição clínica que compromete o paciente e quem está dormindo ao seu lado. O relato de 17 casos em clínica de sono (DEBUSSY et al, 2017) considera o impacto psicossocial na vida dos envolvidos (depressão, tentativa de suicídio, pedidos de divórcio, perda da custódia de filhos, acusação de estupro). Desta forma, muitos dos casos podem resultar em ações criminais como é o caso de um mecânico de 32 anos, desempregado e usuário constante de drogas.…”

“…Contudo, a tumescência peniana emerge do estágio NREM e se prolonga por cerca de 10-15 minutos além do SREM (SCHMIDT; SCHMIDT, 2004). Portanto, o comportamento sexual inadequado associado a uma reação fisiológica durante o sono, característico da sexsônia, surge a partir do sono NREM de ondas lentas -N3 (DEBUSSY et al, 2017;SCHENCK et al, 2015).…”

“…Nesta última década, menos de cem casos envolvendo sexsônia foram registrados na literatura científica internacional (MIOC et al, 2017;SOCA;KEENAN;. Os casos foram predominantemente oriundos do sistema judiciário ou de clínicas de sono (DEBUSSY et al, 2017;SCHENCK et al, 2015).…”