Sex-related strategies for coping with interpersonal conflict in children aged five and seven.

Abstract

Conflict situations present children with two very different challenges. One challenge is to resolve a conflict through active persuasion and negotiation. The second challenge is to mitigate a conflict or the resulting negative interpersonal affect, without disrupting social harmony between the interactors. This article explores differences between boys and girls in their use of these two kinds of strategies. Two groups of 6 five-year-olds and two groups of 6 seven-year-olds were videotaped in twelve I-hr long playgroups. Both direct persuasion attempts and conflict mitigation attempts were coded from the videotapes. Boys were involved in conflict more often than girls. Once within a conflict situation, boys tended to use threat and physical force significantly more often, whereas girls tended to attempt to mitigate the conflict significantly more often, especially when interacting with other girls. These results are discussed in terms of boys and girls having different perspectives with respect to coping with conflict: Boys are more concerned with and more forceful in pursuing their own agendae, and girls are more concerned with maintaining interpersonal harmony.

Prosocial Behavior as a Protective Factor for Children’s Peer Victimization

“…In a study of children ages five to seven, researchers found that girls were more likely than boys to engage in behavior that mitigates conflict laden situations (Miller, Danaher, & Forbes, 1986). Girls were more likely to use strategies to further discussion of emotions within the situation or to compromise at another's request.…”

Diferenças culturais e de gênero em conflitos de pré-escolares

“…Tal fato pode estar relacionado com a maior freqüência de zombaria apresentada por eles (computada, porém não relatada neste trabalho), o que indicaria, segundo constataram Keltner, Capps, Kring, Young e Heerey (2001), que a zombaria pode ter um efeito na prevenção de conflitos. Miller et al (1986) atribuem as diferenças de gênero relativas ao número de conflitos ao tipo de atividades escolhidas por meninos e por meninas: as atividades preferidas por meninos, mais movimentadas e menos organizadas, dariam maior margem a desentendimentos. Pelas características mais solitárias do comportamento de alguns meninos ubatubanos e mais ativas de suas colegas, constatamos, no grupo de Ubatuba, o inverso do que se verifica nos estudos de crianças euro-americanas: embora de forma estatisticamente não significativa, as meninas conflitaram mais do que seus colegas do sexo masculino.…”

“…Nos grupos estudados, tanto em relação às estratégias de oposição quanto às de reação à oposição, constatou-se uma tendência de as meninas empregarem mais estraté-gias afiliativas do que os meninos -como se evidencia em muitos trabalhos (Chung & Asher, 1996;Hartup, French, Laursen, Johnston & Ogawa, 1993;Miller et al, 1986;Rose & Asher, 1999).…”

“…Entretanto, deve-se observar que, entre as ubatubanas, as reações agressivas não se incompatibilizaram com as pró-sociais, o que indica que ambas as reações se manifestaram concomitantemente nas meninas deste grupo peculiar. A esse respeito, Miller et al (1986) afirmam que, embora haja diferenças, há também grande superposição no comportamento de garotos e garotas e que é possível que haja mais diferenças de ênfase do que de qualidade no comportamento de crianças de ambos os sexos. Segundo os autores, garotos e garotas não são diferentemente manipuladores, apenas usam meios diferentes: meninos utilizam expedientes mais diretos e meninas, mais indiretos.…”

“…Embora a categoria motivo ignorado pudesse ser decorrente de limitações do método -que, em alguns casos, só permitiu o registro de uma parte dos conflitos -, sua maior freqüência, ao lado das ameaças e agressões aparentemente sem motivo, pode indicar fenômeno de significado semelhante. Há numerosos estudos que demonstram que meninos usam mais agressividade em conflitos do que as meninas (Chung & Asher, 1996;Miller et al, 1986;Otta & Souza, 1999;Rose & Asher, 1999;D. W. Shantz, 1986).…”