Sex biases in parasitism of neotropical bats by bat flies (Diptera: Streblidae)

Abstract

We describe levels of parasitism of ectoparasitic bat flies (Hippoboscoidea: Streblidae) on male and female bats from an extensive Neotropical survey. The collection resulted from coordinated vertebrate-parasite surveys undertaken by the Smithsonian Venezuelan Project (SVP) from 1965–1968, which sexed 24 978 bats of 130 species. Streblid parasites were recovered from 6935 individuals of 87 bat species, but only 47 species were captured frequently enough (≥ 20 infested individuals) to permit reliable estimates of streblid parasitism on males and females. Well-sampled species included 39 phyllostomids, four mormoopids, two noctilionids, one natalid and one molossid. Prevalence of streblid parasitism (proportion of individuals infested) of male and female bats was generally not significantly different, and averaged 0.34 across infested species. In species-level analyses assessed against captures, significant sex differences in infestation levels were noted in six species; all had mean prevalence below 0.5 and females were parasitized disproportionately in each. Sex differences in total numbers of flies were noted in 21 species, and in 16 of these, females carried disproportionately heavy loads. Sex differences were also found for eight species of bat in the number of fly species infesting an individual; seven of eight showed heavier female parasitism. In analyses weighted by infestation levels, sex differences in total number of flies were found in only 12 species, with seven showing excessive parasitism of females, and no species showed sex differences in the number of fly species infesting them. These significant biases were not associated with sexual size dimorphism among the bat species. Generally higher levels of parasitism among female bats accords with theory, given their generally higher survivorship and enhanced probabilities of lateral and vertical transmission of host-specific parasites, but contrasts with patterns shown by many other parasitic arthropods. Future analyses should target social groupings of bats, not passively sampled foragers, to better address the mechanisms responsible for this pattern.

Ecologia de moscas ectoparasitas (Diptera, Streblidae e Nycteribiidae) de morcegos (Mammalia, Chiroptera) em áreas de Cerrado do Brasil Central

“…Apesar do crescente número de estudos, a maior parte é focada apenas em descrições e avaliações de especificidade de parasitismo, havendo poucos estudos que avaliam os fatores que influenciam esse parasitismo, como tipo de abrigo ), características do hospedeiro (Patterson et al 2008a, Esbérard et al 2012, ou do habitat (Pilosof et al 2012).…”

“…Além disso, fatores como a fisiologia do hospedeiro e características dos morcegos, como idade, sexo e tamanho, podem exercer influência direta sobre o número de parasitos (Patterson et al 2008a,b, Presley e Willig 2008.…”

“…No entanto, pouco se sabe sobre a variação intraespecífica nos padrões de parasitismo, e que fatores levam a essa variação. Alguns autores sugerem que fatores como sexo, idade, tamanho e estágio reprodutivo do hospedeiro podem influenciar na abundância de moscas ectoparasitas (Patterson et al 2008a,b, Esbérard et al 2012.…”

“…Segundo, machos parecem ter menor imunocopetência (Folstad e Karter 1992, Krasnov et al 2005. No entanto, em morcegos frugívoros, há uma tendência de dimorfismo sexual, sendo as fêmeas maiores (Ralls 1976) e possivelmente apresentarem uma maior área de vida, tanto que foram mais parasitadas em estudos realizados no Chile, na Venezuela e no Paraguai (Muñoz et al 2003, Patterson et al 2008a, Presley e Willig 2008. Além disso, principalmente no período de reprodução, ocorre em fêmeas uma redução de atividade de grooming (McLean e Speakman 1997), que é a principal causa de morte de ectoparasitos (Marshall 1982).…”

“…No entanto, estudos indicam que a influência de cada fator (sexo, idade, estágio reprodutivo e tamanho) na abundância de ectoparasitas é diferente para cada sistema de hospedeiro-parasito, sendo necessários estudos específicos (Patterson et al 2008a) (Felfili et al 1994). Os ectoparasitos foram retirados com o auxílio de pinças, armazenados em álcool 70% e identificados em estereomicroscópio (Motic K-series) com base em chaves de identificação especializadas (Guerrero 1993(Guerrero , 1994a(Guerrero ,b, 1995a(Guerrero ,b, 1996 Outro fator que pode influenciar na maior infestação em fêmeas e em jovens é a formação de colônias-berçário durante o período de reprodução (Patterson et al 2008a).…”