Seroprevalence ofToxoplasma gondiiin Wild Marsupials and Rodents from the Atlantic Forest of Pernambuco State, Northeastern Region, Brazil

Abstract

Felids are important in the epidemiology of Toxoplasma gondii because they are the only hosts that can excrete the environmentally resistant oocysts in their feces. Cats acquire T. gondii infection in nature by ingesting tissues of small mammals and birds. Serum samples of 223 feral marsupials and 174 feral rodents captured in 7 segments of the Atlantic Forest of the State of Pernambuco, northeastern region of Brazil, and in urban areas of the municipality of Recife were examined for antibodies to T. gondii by the modified agglutination test (MAT). Antibodies (MAT ≥ 25) were found in 6.7% (15 of 223) of the marsupials and 5.7% (10 of 174) of the rodents. No association was observed between seropositivity in marsupials or rodents and sex, age, or different areas of collection (P > 0.05). This is the first study on the seroprevalence of T. gondii in marsupials and rodents performed in the Atlantic Forest of the northeastern region of Brazil. The presence of antibodies to T. gondii are reported for the first time in long-furred woolly mouse opossum ( Micoureus demerarae ), murine mouse opossum ( Marmosa murina ), brown four-eyed opossum ( Metachirus nudicaudatus ), and gray short-tailed opossum ( Monodelphis domestica ).

Occurrence of antibodies to Toxoplasma gondii in opossums caught in urban areas of Bauru, state of São Paulo, Brazil

“…Antibodies to T. gondii were found in marsupials from different Brazilian regions (YAI et al, 2008;FORNAZARI et al, 2011;SIQUEIRA et al, 2013;GENNARI et al, 2015). YAI et al, 2008;FORNAZARI et al, 2011;SIQUEIRA, 2013;FOURNIER et al, 2014).…”

Estudo epidemiológico de Toxoplasma gondii em animais silvestres e gatos domésticos de duas unidades de conservação na cidade de Natal, RN.

“…É claramente visível que na cidade de Natal T. gondii tem uma população bem estabelecida e conta com uma variedade de hospedeiros intermediários bem abrangente, o que geralmente não ocorre na maioria dos centros urbanos de outras regiões onde não existem amplas áreas verdes dentro da região urbanizada dos municípios e o número de animais silvestres é reduzido (PENA et al, 2006;SIQUEIRA et al, 2013). No presente estudo, 76 % (19 / 25) dos marsupiais apresentaram soropositividade para T. gondii demonstrando uma ocorrência muito maior de animais infectados com este parasito quando comparado a outras regiões florestadas do nordeste brasileiro (SIQUEIRA et al, 2013).…”

“…É claramente visível que na cidade de Natal T. gondii tem uma população bem estabelecida e conta com uma variedade de hospedeiros intermediários bem abrangente, o que geralmente não ocorre na maioria dos centros urbanos de outras regiões onde não existem amplas áreas verdes dentro da região urbanizada dos municípios e o número de animais silvestres é reduzido (PENA et al, 2006;SIQUEIRA et al, 2013). No presente estudo, 76 % (19 / 25) dos marsupiais apresentaram soropositividade para T. gondii demonstrando uma ocorrência muito maior de animais infectados com este parasito quando comparado a outras regiões florestadas do nordeste brasileiro (SIQUEIRA et al, 2013). Estes resultados apontam a possível interferência causada pela presença da grande quantidade de gatos domésticos nas áreas estudadas e reforça a necessidade de maiores estudos desse agente na cidade de Natal, bem como a intervenção dos órgãos governamentais para a realização de planos de ação para o controle da população de gatos abandonados na cidade e campanhas de esclarecimento, junto à população, da importância desse controle.…”

“…Há poucos dados comparando a soroprevalência e o isolamento do parasita em amostras de animais silvestres e T. gondii viável tem sido isolado de roedores soronegativos SIQUEIRA et al, 2013) gondii em grande parte dos estudos com espécies domésticas (DUBEY et al, 2012). O diagnóstico molecular de T. gondii utilizado neste estudo, tendo como alvo o gene B1, é bastante difundido em estudos com este coccídio.…”

“…A primeira descrição do T. gondii foi há mais de 100 anos e ainda hoje o agente é descrito nas mais diferentes espécies de vertebrados das classes Mammalia e Aves (CABRAL et al, 2013;PENA et al, 2013;SIQUEIRA et al, 2013;VITALIANO, 2012 O nome do roedor foi o precursor do nome da espécie do parasita e o nome do gênero deriva das palavras gregas taxon (arco) e plama (forma), devido à forma alongada e arqueada (NETO et al, 1995). T. gondii foi observado em humanos pela primeira vez em 1923 por Janku e o primeiro caso de toxoplasmose no Brasil foi descrito por Magarinos Torres (1927) que descreveu o parasita durante a necropsia de um paciente com meningoencefalite, miocardite e miosite (GUIMARÃES, 1943).…”