Objetivo: Avaliar os possíveis comprometimentos da função respiratória em indivíduos pós-COVID-19 que foram acometidos por casos graves ou moderados da doença. Métodos: trinta e nove adultos foram incluídos neste estudo. Os participantes foram submetidos a testes que avaliaram os possíveis comprometimentos da função respiratória pós-COVID-19. Para a avaliação dos volumes, fluxos e capacidades pulmonares utilizou-se o exame de espirometria. Para avaliar a capacidade de exercício e dessaturação de oxihemoglobina utilizou-se o teste do degrau de seis minutos, associado a escala de Borg modificada que permite a avaliação do grau de desconforto respiratório. Utilizou-se o Questionário de Qualidade de Vida -SF-36 (Short-Form Health Survey) que propicia a avaliação mais completa do impacto da doença e tratamento no cotidiano da vida dos pacientes, tendo boa capacidade de identificar mudanças evolutivas decorrentes da doença. Resultados: O estudo evidenciou que dentre os voluntários mesmo havendo uma boa musculatura respiratória obtida nos dados da VVM porcentagem do predito (rs=0,234, P=0,039), 178,1 (83,2) sua relação VEF1/CVF porcentagem do predito (rs=0,235, P=0,039), 94,4 (6,6) com o DT6 médio de 85% do predito. Conclusão: Os pacientes infectados por COVID-19, mesmo havendo boa capacidade respiratória podem apresentar valores de capacidade funcional avaliados pelo TD6, abaixo do seu predito esperado.