“…O cenário religioso descrito e analisado contrastou com as condições de vulnerabilidade, segregação social e regimes laborais vivenciadas pelos imigrantes senegaleses no Brasil. Cabe apontar que, a partir de 2009, é notório um intenso fluxo diaspórico dirigido para as regiões Sul e Sudeste do Brasil documentada por investigadores de diversas áreas temáticas (Lemos y Pereira, 2018;Herédia, 2015;Santos y Brum-de-Paula, 2020;Tedesco y Grzybovski, 2011Tedesco y Kleidermacher, 2017;Uebel, 2016;Wenczenovicz, 2016). Ciente deste panorama, a autora determinou os fluxos da dinâmica transnacional entre os dois países por meio da observação das iconografias religiosas criadas e difundidas via internet em redes sociais (Facebook, Whatsapp e Youtube) a fim de repensar os processos de diferenciação cultural em contextos de globalização (Appadurai, 1996;Hannerz, 1996), mas também em espaços criativos de encontro (Bhabha, 1998).…”