Semiologia e características clínicas das crises pseudo-epilépticas

Abstract

Os autores discutem as características semiológicas e clínicas de crises não-epilépticas psicogênicas e o papel de elementos de natureza inconsciente na gênese desses fenômenos. Essas crises constituem condição psicopatológica relativamente freqüente em centros de atendimento de pacientes portadores de epilepsia e em serviços de emergência psiquiátrica. O diagnóstico diferencial entre ambos os quadros nem sempre representa tarefa fácil e exige do clínico conhecimento das manifestações semiológicas tanto de crises genuinamente epilépticas, como de crises conversivas, de natureza essencialmente psicogênica.

The Contribution of Studies with Canabidiol and Synthetic Analogues in the Design of New Drug Candidates for Neuropsychiatric Disorders and Neurodegenerative Diseases

“…27 A capacidade do CBD em inibir a amida hidrolase de ácidos graxos (FAAH), enzima que catalisa a degradação da anandamida (AEA), 15 tem sido sugerida como um possível mecanismo para explicar os seus efeitos antipsicóticos, 42 aumentando assim a ação destas moléculas endógenas nos receptores canabinoides. 30 52 Dependendo do indivíduo e da gravidade da disfunção neurológica, podem ocorrer de crises mais graves, também chamadas de grand mal, onde as convulsões musculares atingem todo o corpo, crises mais leves, que levam somente a um lapso de consciência, com duração de alguns segundos, chamadas de petit mal. Neste caso, o efeito a longo prazo, decorrente da atividade neuronal excessiva, pode levar a degeneração de neurônios.…”

“…A rigor, qualquer pessoa pode ter uma crise epilética em algum momento da vida, com causas que incluem um traumatismo craniano, consumo excessivo de álcool, febre alta e doenças como a meningite. 52 46 Outrossim, há ainda dúvidas de que, embora a ativação do sistema endocanabinoide possa evitar consequências a longo prazo de sequelas às convulsões, a inibição dos mecanismos de proteção endógenos não contribua significativamente para o controle dos quadros convulsivos. 9 Os mecanismos antiepilépticos do CBD ainda não são conhecidos, mas podem incluir efeitos no transportador nucleosídico equilibrante, no receptor órfão GPR55 acoplado à proteína G, na modulação dos receptores transitórios do canal vaniloide de tipo 1 (TRPV1), em receptores de serotonina 5-HT1a e de glicina α e α .…”