Seguimento ambulatorial de prematuros: acompanhamento nutricional

Abstract

NutriçãoCopyright Pereira et al. Este é um artigo publicado em acesso aberto (Open Access) sob a licença Creative Commons Attribution, que permite uso, distribuição e reprodução em qualquer meio, sem restrições desde que o trabalho original seja corretamente citado.resumo Objetivo: Descrever o seguimento ambulatorial de prematuros com o profissional nutricionista e apresentar o perfil nutricional destes no ambulatório de uma maternidade estadual de referência. Método: Estudo descritivo com método retrospectivo, transversal e abordagem quantitativa. Observaram-se os procedimentos realizados pelo profissional durante os atendimentos. A amostra foi de 668 pacientes, considerando os critérios de inclusão como o registro completo dos dados (número do prontuário, nome, idade, peso e estatura) e idade entre 0 a 36 meses. Excluíram-se prematuros neuropatas. Para a classificação de Peso para Idade, Estatura para Idade e Peso para Estatura, utilizaram-se as curvas da Organização Mundial da Saúde. Na análise estatística descritiva, foram utilizadas as frequências absolutas e relativas. Resultados: 50,45% era do sexo feminino e 33,99% encontravam-se na faixa etária de 13 a 24 meses. A maioria apresentou peso adequado para a idade (84,73%), estatura para idade adequada (69,16%) e peso para estatura na faixa da eutrofia (76,50%). No entanto, 30,83% apresentaram baixa ou muito baixa estatura para a idade. Algumas das atividades desenvolvidas pelo nutricionista são relativas às orientações quanto ao aleitamento materno exclusivo, e aferição do peso e da estatura para acompanhamento do crescimento dos pacientes. Conclusão: A maioria dos prematuros encontrava-se com o peso e estatura adequados, porém uma menor e significativa parcela apresentava baixa ou muito baixa estatura para idade. Um fator limitante é a ausência de informações como idade gestacional e peso de nascimento. Este estudo poderá ser utilizado em outras pesquisas, já que há poucos acerca desta temática.Descritores: recém-nascido prematuro; assistência ambulatorial; avaliação nutricional. summary Purpose: To describe the ambulatory follow-up of preterm infants with the nutritionist and to present their nutritional profile in an ambulatory of a reference state maternity. Methods: Descriptive study with retrospective, transversal method and quantitative approach. It was observed the procedures performed by the professional during the appointment. The sample was 668 patients, considering the inclusion criteria as the complete register of the data (chart number, name, age, weight and height) and age between 0 and 36 months. Preterm neuropaths were excluded. For the classification of Weight for Age, Height for Age and Weight for Height, curves of the World Health Organization were used. In the descriptive statistical analysis, the absolute and relative frequencies were used. Results: 50.45% were female and 33.99% were in the age range of 13 to 24 months. The majority presented adequate weight for age (84.73%), adequate height for age (69.16%) and weight for height in the...

Perfil de prematuros em atendimento fonoaudiológico em um ambulatório de follow up

“…A caracterização do perfil de 749 crianças prematuras, atendidas no setor de Fonoaudiologia do ambulatório de follow-up, no período de dez anos, permitiu a compilação de (1,8) . A caracterização da história clínica indicou que a maioria dos pacientes atendidos, com idade gestacional entre 28 e 37 semanas, apresentou APGAR normal no primeiro minuto.…”

Work-based learning na educação profissional: relato de caso em hospital público com programa de residência multiprofissional

“…A nutricionista ambulatorial tem como função fornecer orientações de incentivo ao aleitamento materno, aconselhamento sobre introdução alimentar, manejo das crianças com falha de crescimento, orientação para dietas específicas como: alergia à proteína do leite de vaca (APLV) e outras situações relacionadas à alimentação e à nutrição a fim de promover melhor crescimento e desenvolvimento infantil (Pereira, 2018), além da prevenção das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT).…”